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O Vendedor de Seguros
²
Um homem sai de casa dizendo à
mulher que vai fazer mais um trabalho de sua rotina de vendedor de
seguros. Diante de um prédio, fica
espreitando as entradas e saídas de
dois homens, um dos quais ele
chama de seu "cliente".
Como o leitor não demorará a
descobrir, o protagonista não vende seguros. Seu serviço é outro,
muito mais sujo.
Narrada em primeira pessoa, é a
enésima história de matador contada por Rubem Fonseca ou por
seus epígonos. Embora realizado
de modo competente, é inevitável
a impressão de "déjà vu", acentuada pelo tom coloquial da narração
(aqui sem a gíria de um "O Cobrador", por exemplo).
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