São Paulo, quinta, 3 de dezembro de 1998

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Um Dia na Vida de Dois Pactários

² Diante de um cinema, um casal hesita entre ficar "três horas e quarenta minutos vendo um filme sobre mafiosos" ou ir para casa fazer amor.
Em pouco mais de uma página, escrita em linhas quebradas como versos (embora sem rima e sem métrica), o narrador relata, em primeira pessoa, a opção pelo sexo ardente e selvagem -e a justifica como "um pacto de incêndio" contra a monotonia da vida.
Ingênuo quando lido isoladamente, o conto vê de outro ângulo -poético e apaixonado- o dilema básico que percorre todo o livro, o conflito surdo entre o desejo e a razão, ou, mais uma vez, entre a natureza e a cultura.



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