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Um Dia na Vida de Dois Pactários
²
Diante de um cinema, um casal
hesita entre ficar "três horas e quarenta minutos vendo um filme sobre mafiosos" ou ir para casa fazer
amor.
Em pouco mais de uma página,
escrita em linhas quebradas como
versos (embora sem rima e sem
métrica), o narrador relata, em primeira pessoa, a opção pelo sexo ardente e selvagem -e a justifica como "um pacto de incêndio" contra
a monotonia da vida.
Ingênuo quando lido isoladamente, o conto vê de outro ângulo
-poético e apaixonado- o dilema básico que percorre todo o livro, o conflito surdo entre o desejo
e a razão, ou, mais uma vez, entre a
natureza e a cultura.
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