São Paulo, quinta, 3 de dezembro de 1998

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Anjos das Marquises

² Paiva, executivo viúvo e recém-aposentado, procura algo que dê sentido a sua vida. Descobre um grupo de pessoas que recolhem indigentes caídos nas calçadas. Oferece-se como voluntário, mas acaba tendo uma surpresa.
Narrado em terceira pessoa, é um dos contos mais escabrosos e céticos do livro.
A balança entre o impulso da solidariedade e o interesse material pende para o segundo lado no Brasil de hoje, sintetizado na frase: "Os desabrigados pareciam preferir como refúgio noturno as marquises das agências bancárias, talvez porque, por algum motivo, os gerentes dos bancos não se sentissem à vontade para expulsá-los".



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