São Paulo, quarta, 4 de fevereiro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice REPERCUSSÃO Ângela Maria, cantora - "Silvio Caldas é insubstituível. Depois da morte de Orlando Silva e da dele, a música brasileira vai ficando cada vez mais triste. Era uma pessoa que passava muita alegria no que fazia". Inezita Barroso, 72, cantora - "Foi um dos maiores expoentes da música brasileira junto com Orlando Silva, Carlos Galhardo e Francisco Alves. O mais bonito é que fez sucesso por muito tempo". Noite Ilustrada, 70, cantor - "Foi um professor para todos nós. Tinha uma dicção perfeita, um português muito correto e uma técnica impecável de respiração. Vivia me dizendo: 'Presta atenção no diafragma, crioulo'. Sabia tudo de música popular e gostava de contar casos, relembrar histórias. Ninguém jamais o igualou. Quando gravávamos suas canções, não pensávamos em lhe fazer concorrência. Queríamos apenas estar mais próximo dele". Wanderléa, cantora - "É uma tristeza profunda. A gente conviveu com ele e acompanhou sua carreira desde cedo. Foi minha mãe quem apresentou suas músicas. Eu o conheci pessoalmente, embora nunca tenhamos cantado juntos, no palco. Era uma pessoa linda, um cavalheiro. Estamos todos de luto". Johnny Alf, cantor - "Perdemos um grande cantor. Eu, que nasci em 1929, o ouvia muito no rádio e sei que foi um dos nossos maiores intérpretes". Eliete Negreiros, cantora - "Ele foi um de nossos maiores seresteiros, que são aqueles que colocam muita emoção no cantar. Ele sempre nos pegou pelo coração, mas com uma elegância muito grande. Ele é um marco para todos os cantores. Pena que tenha ido". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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