|
Texto Anterior | Índice
Balé da Cidade faz 35 anos e "redança" trabalhos
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Há 35 anos, por entre a cúpula e
as cortinas do Teatro Municipal
de São Paulo, nascia a companhia
de dança que se destaca como
uma das mais representativas do
cenário da dança moderna atual:
o Balé da Cidade de São Paulo.
Para comemorar as bodas de
coral, o grupo dirigido pela ex-bailarina Mônica Mion, 48, apresenta uma série de novas coreografias e remonta trabalhos do repertório, com a colaboração de
profissionais estrangeiros. Entre
eles, Mauro Bigonzetti, do Aterballetto (Itália), Ohad Naharin, do
Batsheva Dance Company (Israel), e Oscar Araiz, ex-diretor do
Ballet de Géneve (Suíça).
Estão previstos ainda, para o
mês de setembro, o lançamento
de um livro sobre a história da
companhia, organizado pela pesquisadora Cássia Navas, e uma
exposição de fotos e de figurinos.
Entre os destaques da programação de aniversário -batizada
DiverCidade em Movimento-,
além do novo trabalho de Jorge
Garcia, também bailarino do
BCSP, o italiano Bigonzetti mostra balé inédito, com "pot-pourri"
da cantora italiana Mina. Ainda
em abril, o argentino Araiz vem
ao Brasil para remontar "Sinfonia
dos Salmos" (1992) e coreografar
para a companhia 2, composta de
bailarinos mais antigos do BCSP.
"Faz parte da nossa tradição
descobrir novos talentos, e esse
intercâmbio traz resultados interessantes", diz a diretora, há dois
anos no cargo, após 27 como bailarina do BCSP. É de Naharin um
dos maiores sucessos da companhia, "Axioma 7" (1996), a ser remontado. "Seu estilo que combina com nossos bailarinos".
O elenco do Balé da Cidade
também foi chamado para as homenagens dos cem anos de Cândido Portinari (1903-1962). "Baile
na Roça" (1998), criado pelos bailarinos do grupo, deve ser reapresentado em São Paulo, Rio e Belo
Horizonte, em conjunto com exposições de artes plásticas. "Baile"
é baseado em quadros do artista.
Texto Anterior: Trasmissão de sentimentos Índice
|