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São Paulo, terça-feira, 04 de abril de 2000
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OUTROS LANÇAMENTOS "The Next Big Thing" São poucas as trilhas sonoras compostas por música pop que conseguem mostrar coerência, com um claro fio condutor entre as faixas de diferentes intérpretes ("Pulp Fiction", "Forrest Gump", "Good Morning Vietnam" e "The Lost Road" são alguns exemplos). Não é o caso de "The Next Big Thing", trilha de filme estrelado por Madonna, que colabora com duas canções (uma delas é a regravação da clássica "American Pie", de Don McLean). Aqui temos um pequeno "monstro de Frankenstein pop", em que o ótimo Manu Chao soa deslocado entre Christina Aguilera e Beth Orton. As agradáveis surpresas ficam por conta de Matisse, Groove Armada e Moby. (MARCELO VALLETTA) Avaliação:  N'Sync Vendidos como o contraponto dos Backstreet Boys, em meio a tantos grupos de "boys" que, de tempos em tempos, empesteiam a música pop, o N'Sync é um dos maiores sucessos de vendagens nos Estados Unidos, atualmente. Obviamente, eles não são o oposto dos Backstreet Boys, e este "No Strings Attached" deixa isso bem claro. Aqui aparecem faixas compostas por sintetizadores e pelo coro dos cinco rapazes. De maneira geral, eles cantam como se estivessem chorando, e gemidos insuportáveis permeiam o disco do começo ao fim. Tente contar quantas vezes eles repetem a palavra "baby", talvez assim o escutar do disco se torne um pouco divertido. (MV) Avaliação:  Paula Cole Band Após emplacar o sucesso "I Don't Wanna Wait" (tema da série "Dawson's Creek"), a compositora, cantora, guitarrista e tecladista Paula Cole retorna com "Amen", seu terceiro disco. A maioria das faixas é de baladas acústicas despojadas. Politicamente correta -e extremamente chata-, Cole prega o cristianismo em "Amen", chora as vítimas de Kosovo em "God Is Watching", critica os "ateus e pessimistas" e os "cínicos que não entendem as letras" em "Rhythm of Life", afirma querer "ser alguém" e "fazer a diferença" em "Be Somebody" e diz insistentemente que quer ser "livre" em "Free". Paula Cole não é Tori Amos, que pena -ou melhor, ainda bem. (MV) Avaliação: As Choronas O choro é um ideal da simpatia; e este disco não poderia ser mais simpático. As Choronas são um quarteto: tocam flauta, cavaquinho, violão e percussão. Seu repertório vai desde a faixa-título, "Elegante", de Chiquinha Gonzaga, até "Bebê", de Hermeto Paschoal, passando por clássicos de Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Inclui uma lembrança da "Cadência do Samba", irresistível para quem se lembra do "Canal 100" (atualidades futebolísticas). O disco foi lançado no mês passado, no Centro Cultural São Paulo. Quem gosta de choro tem de ouvir As Choronas. E quem não gosta de choro bom sujeito não é. (ARTHUR NESTROVSKI) Avaliação: Texto Anterior: O Eels é esquisito, mas é bom Próximo Texto: Download Índice |
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