São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004 |
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ERIKA PALOMINO LOV.E FAZ 6 ANOS COMO O CLUBE DO CORAÇÃO DE SP
O Lov.e faz seis anos de vida
neste mês, oficialmente no Dia
dos Namorados, 12 de junho. Não
é pouca coisa, já que os lugares em
São Paulo costumam durar dois
ou três anos. Há ainda aqueles
clubes que são legais nos primeiros 12 ou 18 meses e depois agonizam, ainda que permaneçam
abertos. É que é uma característica entre todos os tipos de público
na cidade eleger um lugar, freqüentá-lo direto até cansar e depois trocá-lo por outro. E mais:
ainda ficam reclamando que "no
começo é que era bom". Haja.
Saudosismo na noite é realmente
um saco. Colaborou Camila Yahn, free-lance para a Folha palomino@uol.com.br na noite ilustrada... Quem perdeu a fervida noite de sexta passada pode ir hoje na noite Xui, novo projeto de Vitor Correa e Zeca Gerace (Xingu) que rola com Luca Lauri e Liana Padilha no Espaço Central (r. Guaicurus, 324); o DJ alemão Ali, do projeto Tiefschwarz, faz um mix de house, electro e tecno hoje na noite Freak Chic, no D-Edge; Mau Mau lança o videoclipe de "Space Funk" na Technova, no Lov.e. Sábado tem a divertida festa Max no Executivo (r. 7 de Abril, 425), com Edu Corelli, Xu e o produtor Max Blum; André Barcinski é o convidado de amanhã na noite Sound, no DJ Club; no ampgalaxy tem Daniel Belleza, Bispo, Liberato e Magal. Na segunda inaugura o Exxexx, novo clube de Angelo Leuzzi, no espaço onde funcionava o Jazzy. Tocam Liana Padilha e Zé Gonzales. Nesta segunda, Luana Piovani lança seu site com festa na Disco. Na terça, o Café Concerto Uranus recebe o minifestival de cinema digital QuickFlick, criado por uma rede de videomakers (r. Dr. Carvalho de Mendonça, 40). Prepare-se: dia 14 tem a festa de seis anos do Lov.e no bar Cocktail. Veja a programação em www.erikapalomino.com.br NOVAS E VELHAS GERAÇÕES DA NOITE "As pessoas estavam meio perdidas, o Hell's havia fechado, e o Angelo Leuzzi abriu um lugar totalmente diferente, colorido e alegre, que reuniu o povo de novo", relembra o promoter Oscar Bueno, que se lançou lá com o after Paradise, que passou a ocupar corações e mentes nas madrugadas de sábado para domingo. "Lembro como se fosse hoje a inauguração, estava todo mundo lá", conta o empresário Fernando Moreno, da agência de DJs Smartbiz. "Além da música, eram as pessoas que me levavam para lá", diz o antigo freqüentador Marcelo Otaviano. "Fora que na sala VIP sempre aconteciam umas coisas engraçadas." De fato. A sala VIP na verdade é a sala SuperVIP, onde só se entra (até hoje) com um carimbo ou pulseira dados pela hostess na entrada. "Recebo reclamação de gente que se sente injustiçada por não ser VIP no clube. Não é essa a questão, é apenas um espaço onde tento receber meus amigos", diz Flavinha, que já fechou a sala algumas vezes para "turmas importantes" que pedem "um pouco de privacidade". Núcleo inicial E quem esquece o famoso Kaká Toy e suas montações absurdas no bar da salinha? Outros nomes oriundos do núcleo inicial do Lov.e são o sensacional iluminador Johnson, que ganhava crédito no convite e tudo, e a top hostess Adriana Recchi, que ficou na casa por dois anos: "Era bem especial quando eu trabalhava lá. A Flavia e o Angelo tinham um cuidado de filho com o clube e com o staff". Vieram de lá ainda Helô Ricci, Ana Gelinskas, a modelo Marininha Franco e Carol Pink. Agora, a próxima aposta de Flavia é Eliana Dias na porta. "Depois que ficou mainstream, a gente acabava não saindo da sala VIP. Hoje, eventualmente a gente encontra um amigo ou outro, o Lov.e continua um lugar gostoso, mas não dá mais para ir quando tem DJ gringo, fica insuportável", diz o jornalista Marco Antonio Rangel. "Essa história de nova geração é fantástica, de outro modo o clube não teria sobrevivido. Eles têm um público atual, animado e que gosta de se divertir. Toquei lá recentemente, não tinha muitos conhecidos, mas foi ótimo", conta Oscar Bueno. "Gosto dos sábados do clube", confirma Taiane Sties, 22, vendedora da Triton, que foi no clube pela primeira vez há quatro anos. Como uma molecada de 18, 19 anos, Vanessa Vieira, 23, freqüenta as terças e o after: "Gosto do Pet Duo, do Mau Mau e dos gringos que a casa traz". "É natural que a geração mude. As mulheres da minha geração são casadas e estão em casa cuidando dos filhos...", avalia Flavinha, 32. Texto Anterior: Ruído: Cantando no chuveiro Próximo Texto: Outros lançamentos - Para fãs e não-iniciados: Live at the Isle of Wight Festival 1970 Índice |
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