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Crítica
Morte e caos aproximam longas sobre guerra
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Embora possa parecer absurdo à primeira vista, "MASH" (TC Cult, 15h40; 14 anos) e "Pecados de Guerra" (Cinemax Prime, 16h15; 12 anos) são dois filmes muito próximos.
No primeiro, devido a Robert Altman, temos uma unidade médica trabalhando, anarquicamente, na Guerra da Coréia. No segundo, um grupo de soldados americanos no Vietnã seqüestra e violenta uma jovem vietnamita, com a oposição isolada de um deles, graças a quem os restantes são enviados à corte marcial.
Se o primeiro é uma comédia e o segundo, um drama, em ambos existe algo incontornável: a proximidade da morte, sua imediatez, quase sua fatalidade. Em ambos, existe uma distância infinita entre os homens que sofrem a guerra no front e os Estado-Maior que a engendram.
Tanto o caos do hospital de campanha no primeiro filme, como o caos mental da patrulha no segundo tratam da indiferença em relação a civis, soldados, o que for, como o incontornável pecado da guerra.
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