São Paulo, sábado, 04 de setembro de 2004

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Kinky perverte estilos e combinações

DA REDAÇÃO

Se você estivesse nos EUA, é bem possível que já tivesse ouvido muita coisa do que o grupo Kinky já fez sem ter consciência disso. Propaganda subliminar? Quase isso. O quinteto de Monterrey, México, que tocará no Tim Festival, é presença constante em comerciais de carros, chamadas de séries televisivas ("Kingpin", inédita aqui) e trilhas de cinema ("E Sua Mãe Também").
Produtos embalados pelo mix feito pelo Kinky de dance music, rock, ritmos mexicanos e música latina, que resultou em dois discos, "Kinky" (2002) e "Atlas" (03), este último menos eletrônico e mais ajustado ao formato pop.
"Se você procurar no dicionário, Kinky significa pervertido. Essa é um pouco a idéia do grupo, de perverter estilos e de fazer combinações aparentemente não permitidas", explica o vocalista Gilberto Cerezo à Folha.
O fato de entrar no mercado norte-americano pelos fundos sonoros também não é tabu para a banda, principalmente em época de dificuldades para vender discos. "É uma nova janela que se abre para os músicos. E também acho que comerciais e trilhas são importantes documentos que vão ficar na nossa história social".
Uma marca que o grupo quer carregar é a da variedade. Além de associar o Kinky à atmosfera de festas, o vocalista diz que tenta transitar por outros temas. "Claro que tocamos uma música para dançar, mas procuramos falar de política, de amor ou contar uma história em diferentes músicas." (SHIN OLIVA SUZUKI)


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