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Kinky perverte estilos e combinações
DA REDAÇÃO
Se você estivesse nos EUA, é
bem possível que já tivesse ouvido
muita coisa do que o grupo Kinky
já fez sem ter consciência disso.
Propaganda subliminar? Quase
isso. O quinteto de Monterrey,
México, que tocará no Tim Festival, é presença constante em comerciais de carros, chamadas de
séries televisivas ("Kingpin", inédita aqui) e trilhas de cinema ("E
Sua Mãe Também").
Produtos embalados pelo mix
feito pelo Kinky de dance music,
rock, ritmos mexicanos e música
latina, que resultou em dois discos, "Kinky" (2002) e "Atlas" (03),
este último menos eletrônico e
mais ajustado ao formato pop.
"Se você procurar no dicionário, Kinky significa pervertido.
Essa é um pouco a idéia do grupo,
de perverter estilos e de fazer
combinações aparentemente não
permitidas", explica o vocalista
Gilberto Cerezo à Folha.
O fato de entrar no mercado
norte-americano pelos fundos sonoros também não é tabu para a
banda, principalmente em época
de dificuldades para vender discos. "É uma nova janela que se
abre para os músicos. E também
acho que comerciais e trilhas são
importantes documentos que vão
ficar na nossa história social".
Uma marca que o grupo quer
carregar é a da variedade. Além de
associar o Kinky à atmosfera de
festas, o vocalista diz que tenta
transitar por outros temas. "Claro
que tocamos uma música para
dançar, mas procuramos falar de
política, de amor ou contar uma
história em diferentes músicas."
(SHIN OLIVA SUZUKI)
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