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Regente adquiriu prestígio mundial
DA REPORTAGEM LOCAL
Daniel Barenboim, diretor musical da Sinfônica de Chicago e regente na turnê latino-americana,
deu seu primeiro concerto de piano aos 7 anos, em Buenos Aires,
cidade em que nasceu em 1942.
Aos 9, emigrou com a família para
Israel. No ano seguinte se apresentaria em Viena e Salzburgo.
Seus pais, professores de piano,
o iniciam nessa primeira vertente
de sua carreira musical, que o levaria a estudar com Edwin Fischer e Nadia Boulanger. Em 1960
apresentou-se em recital no Rio.
Estudou regência com Furtwangler e Markevitch. Como pianista, especializa-se, de início, nas
32 sonatas de Beethoven. Em seguida viaja com a English Chamber Orquestra, que rege e da qual
é solista com a integral dos concertos para piano e orquestra de
Mozart.
Inicia a regência de grandes
óperas em 1973, em Edimburgo,
com um "Don Giovanni". Ainda
de Mozart, dirige dois anos depois
"As Bodas de Fígaro".
Barenboim entra rapidamente
no circuito do mais alto prestígio
musical. Aos 39 anos, rege um
"Tristão e Isolda", de Wagner, em
Bayreuth, onde seria o maestro da
"Tetralogia", na produção que estreou em 1988. Quatro anos depois assume a direção da prestigiosa Staatsoper de Berlim.
Barenboim reforça sua posição
sólida como grife no mercado
musical. Para gravar os cinco concertos de Beethoven para piano e
orquestra, ele estará sob a direção
de Otto Klemperer. Mas, ao reger,
seu solista será Artur Rubinstein.
No papel aparentemente secundário de acompanhante de cantores em "lieder" alemães, grava
com Janet Baker e Fischer-Dieskau. Entre as criações mundiais
que lhe foram confiadas há peças
de Luciano Berio e Elliott Carter.
Ele se apresentou em julho, em
recital solo, na Sala São Paulo.
(JBN)
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