|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Relação com a dança começou com Tharp
ESPECIAL PARA A FOLHA
Em "Push Comes to Shove", autobiografia de Twyla
Tharp, uma das mais importantes coreógrafas da dança
moderna americana, há um
capítulo dedicado à parceria
com David Byrne. Inédito
no Brasil, esse livro, lançado
em 92 pela editora americana Bantam, conta como
Tharp conheceu Byrne,
quando ele era líder da banda Talking Heads, que havia
ajudado a fundar em 76.
Requisitado por Tharp para compor a partitura do espetáculo "The Catherine
Wheel", que estreou em setembro de 1981 no Winter
Garden Theatre de Nova
York, Byrne acabou se enamorando de Tharp, mantendo com ela um breve romance. "Byrne me parecia um
cientista do bizarro. Para ele,
o caos era real", escreveu
Tharp sobre o compositor.
Contudo, a parceria artística com Tharp inauguraria
na carreira de Byrne um relacionamento bem mais duradouro com a dança. Ainda
nos anos 80, ele trabalhou
com o diretor teatral Bob
Wilson, cujos espetáculos
possuem um vigoroso senso
coreográfico. Com Wilson,
Byrne colaborou em duas
produções: "The Knee
Plays" e "The Forest". "Ao
contrário de Tharp e Vandekeybus, as exigências de
Wilson foram mais práticas
do que estéticas."
Nascido em 1953 na Escócia, Byrne vive em Nova
York e, além de compositor,
tem se destacado como roteirista e diretor de filmes e
videoclipes. Entre suas produções mais conhecidas
nessa área, estão "True Stories" e "Ilê Aiye: The House
of Life", um documentário
sobre a religião africana no
Brasil. Nos últimos anos, por
meio de sua gravadora, a
Luaka Bop, Byrne vem divulgando música de várias
partes do mundo, inclusive a
brasileira.
(AFP)
Texto Anterior: David Byrne põe a cabeça para dançar Próximo Texto: Frase Índice
|