|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Carta de Callas é roubada
das agências internacionais
Um manuscrito de Maria
Callas (1923-1977) foi roubado
anteontem de uma sala da prefeitura de Paris, onde acontece
uma exposição consagrada à
cantora lírica grega.
Trata-se de uma carta de
quatro páginas que a célebre
soprano escreveu para o cineasta italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975), assinada
por Callas e que data do ano de
1971.
Homenagem à cantora
A carta estava protegida por
placas de vidro e pendurada na
parede de uma das salas em
que a exposição, intitulada
"Maria Callas, uma Mulher,
uma Voz, um Mito", está
acontecendo.
A mostra da prefeitura da capital francesa teve início no dia
28 de março e deve ficar aberta
até o próximo dia 28.
A exposição conta com fotografias, roupas, acessórios de
cena, cartas, documentos e outros objetos que fizeram parte
da trajetória artística e pessoal
da soprano.
Entre as obras expostas destaca-se o vestido vermelho
com que Callas apareceu pela
última vez em público no Japão, no dia 2 de novembro de
1975.
Italianos
A carta roubada era uma das
muitas que compõem a correspondência da cantora grega
com dois artistas italianos: os
cineastas Pasolini (que a dirigiu no filme "Medéia", de
1971) e Luchino Visconti, que a
dirigiu na montagem da ópera
"La Traviata" no Scala de Milão, em 1948.
Em 1962, a diva deixou a Itália, onde vivia, e se mudou para Paris, onde passou os últimos 15 anos de sua vida.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|