São Paulo, quinta-feira, 05 de agosto de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
REPERCUSSÃO CRISTIANO MASCARO, fotógrafo e arquiteto: "Vendo uma foto dele em um livro, percebi pela primeira vez que a fotografia poderia registrar não só as tragédias e aquilo que a gente vê nos jornais, mas também a emoção cotidiana. Ali decidi que queria ser fotógrafo." BORIS KOSSOY, professor titular de jornalismo da ECA-USP: "Trabalhando com um equipamento simples, provou décadas atrás que é possível alinhar a mente, o coração e o olho num objetivo. Fez um fotojornalismo inteligente e humanista, que conseguia substituir as palavras com sua tomada fotográfica, chamava de "o momento decisivo". Ele é um fenômeno na fotografia, um divisor de águas. Sua obra segue." FERNANDO LEMOS, fotógrafo, pintor e artista gráfico português: "Para minha geração, foi um dos grandes professores, um dos homens da primeira vanguarda da fotografia. Trouxe um lado mais humanista para a arte." JACQUES CHIRAC, presidente da França: "Com sua morte, a França perde um fotógrafo genial, um verdadeiro mestre, um dos artistas mais dotados de sua geração e um dos mais respeitados no mundo." MÁRIO CRAVO NETO, fotógrafo: "Para um artista ou para qualquer homem que dedicou sua vida ao bem da humanidade, através de sua arte e de sua ação comunitária, morrer é também renascer. Felicitações pelo nascimento de Cartier-Bresson no dia de hoje (ontem)." MAUREEN BISILLIAT, fotógrafa: "Cartier-Bresson abriu nossa época para o circunstancial da vida. Fotógrafo ambulante, influenciou o jornalismo pelo discernimento preciso de seu olhar. Seu legado é sua vida, espelhada nas vidas que ele fotografou." MIGUEL RIO BRANCO, fotógrafo, conheceu Bresson na França, na década de 80: "O trabalho dele dos anos 30 é absolutamente incrível, uma revolução na fotografia, graças ao contato com os surrealistas. Era uma figura absolutamente autêntica, não tinha meias-palavras." RUBENS FERNANDES JÚNIOR, pesquisador e crítico de fotografia: "Ele é o pai das últimas cinco gerações de fotógrafos do mundo inteiro. Foi um dos último profissionais que apostaram numa fotografia pura, transparente e sem interferências. Era o fotógrafo mais importante do século 20, o mais completo, o mais silencioso, o mais puro." Texto Anterior: Memória: Morre na França Henri Cartier-Bresson Próximo Texto: Comentário: Fotógrafo descobria delicadeza de gestos Índice |
|