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Música para ver
Cinco home videos de bandas pop - de Marilyn Manson a B-52´s - chegam ao mercado com shows, entrevistas e clipes
MARCELO NEGROMONTE
da Redação
Se já é penoso tolerar a vaporosa
Gwen Stefani correndo, chutando
o ar, se jogando no chão, fazer caras e bocas ao vivo, assisti-la em
casa no sofá é um estorvo.
"Live in the Tragic Kingdom", vídeo de uma das bandas mais chatas do mundo, No Doubt, é teste de
resistência para o espectador, quase um pagamento de promessa.
O show, gravado em maio de 97
na Califórnia, é basicamente o
mesmo que a banda apresentou no
Brasil quando do Close Up Planet
do ano passado -figurino e caretas da moça inclusos.
Um ska aeróbico, aliado a uma
rebeldia de butique, faz com que a
bonitinha Stefani seja também ordinária -por que, então, abrir a
boca, se o que sai dela são gritinhos
histéricos, uma vozinha completamente desmodulada e sem nada a
dizer?
Músicas intermináveis, como
"Just a Girl", tomadas convencionais e ausência de efeitos decentes
fazem da fita um eficaz soporífero.
²
Sublime
O dálmata, mascote do Sublime,
aparece em todos os sete clipes do
vídeo homônimo, dessa banda que
despontou -e se dissolveu- com
o álbum "Sublime" (96), logo após
a morte do vocalista Brad Nowell.
De curta duração -ponto positivo-, com 25 minutos, a fita traz
clipes como "Santeria", "What I
Got", este em duas versões, e
"Doin' Time", o mais bem produzido, cuja música sobressai da pasmaceira ska radiofônica.
Um tanto mórbido, já que os clipes são entrecortados com declarações de Nowell em preto-e-branco, o vídeo funciona como um tributo póstumo a ele. Para fãs órfãos, se é que os há.
(MN)
²
Vídeo: Live in the Tragic Kingdom
Banda: No Doubt
Produção: EUA, 1997, 92 min.
Lançamento: Universal
Vídeo: Sublime
Banda: Sublime
Produção: EUA, 1997, 25 min.
Lançamento: Universal
Quanto: R$ 25, em média, cada
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