São Paulo, domingo, 05 de dezembro de 2010

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"Intensidade" da diretora Julie Taymor ofusca músicos do U2

DE NOVA YORK

Ela inventou vilões para o musical do Homem-Aranha e transformou o protagonista de "A Tempestade", de William Shakespeare, em uma mulher, Próspera.
Enquanto dorme e come pouco para comandar os ensaios de "Spider-Man: Turn Off the Dark", Julie Taymor, 57, passará por outro teste de público com a estreia, nas próximas semanas, da versão cinematográfica de "A Tempestade", com Helen Mirren no papel principal.
Taymor é hoje uma das diretoras mais comentadas e assediadas dos EUA. Sua participação em "Spider-Man" foi uma exigência imposta por Bono, do U2, aos produtores.
Responsável pelo sucesso da versão musical de "O Rei Leão", em cartaz desde 1997, Taymor é tida como uma diretora centralizadora e mais preocupada com a "mágica" do que com as finanças.
"Edge e eu nunca havíamos trabalhado com alguém mais intenso do que nós -até a Julie", afirmou recentemente Bono à revista "New York". Sua "intensidade" inclui vetar músicas que o vocalista do U2 vê como potenciais hits.
Apesar de dizer que promover "hits" não é a sua preocupação principal, o estilo de Taymor fez com que "O Rei Leão" arrecadasse mais de US$ 4,2 bilhões (aproximadamente R$ 7,15 bilhões) pelo mundo, segundo a Disney. Ela torce para que aconteça o mesmo com "Spider-Man".(CF)


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