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Em meio à discussão sobre a qualidade e a violência na TV aberta, o SBT estréia hoje, às 22h, um dos seriados mais violentos dos últimos anos: "Oz". O programa vai disputar a audiência com o "Linha Direta", da Globo.
O nome não tem nada a ver com a terra encantada do filme "O Mágico de Oz", refere-se ao apelido irônico da penitenciária Oswald Maximum Security Prison. Assim, as histórias se passam em uma casa de detenção experimental de segurança máxima, na qual só há prisioneiros perigosos.
A produção executiva é de Barry Levinson, que dirigiu bombas como "Esfera" e críticas políticas interessantes como "Mera Coincidência".
Levinson afirma que a série fala sobre a culpa do sistema na formação de criminosos. "Nós vemos monstros nas ruas que fazem coisas ruins e fazemos julgamentos de valor imediatos. Mas esquecemos da forma como criamos nossos jovens e da influência que temos sobre eles."
Trazer cenas violentas não significa, no caso desta série, ser um programa ruim. Ao contrário, "Oz" conquistou excelentes críticas nos EUA e chegou a ser indicada ao Emmy de melhor elenco e melhor ator convidado deste ano.
A produção é mais uma série "edgy" (no limite) da HBO, que, por ser um canal "premium", com um público relativamente restrito, ousa mais, como fez em "Sexo e a Cidade" e "Família Soprano". (ALEXANDRE MARON)


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