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São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2003

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ELETRONIKA

Rap, funk e VJ ganham enfim a carteira de sócios da eletrônica

DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

Declaram-se extintos os gêneros musicais, as fronteiras artísticas e geográficas. Declara-se extinta a música eletrônica, como simples estética. Se há uma conclusão sobre o festival Eletronika, realizado de 1º a 4 de maio, em Belo Horizonte, é que um único modo de produção, essencialmente eletrônico, une hoje novatos e veteranos.
O funk do DJ Marlboro, o drum'n'bass de Marky, o rap do Instituto, a new wave do Stereo Total e o maracatu de DJ Dolores: embora suas referências possam estar espalhadas na linha do tempo do pop, dance ou regional, todos gravitam em torno de um computador -de preferência portátil- que lhes oferece o graal da produção multimídia.
Saem os pick-ups, entram os laptops. Equilibra-se a majestade dos DJs, únicos e inatingíveis no palco, e entram os coletivos, videomakers e VJs, que, em não raras ocasiões, duelaram com o próprio áudio pela atenção das quase 10 mil pessoas que assistiram à quarta e mais ousada edição do Eletronika fazer história em BH.
O rap, o funk e a imagem podem finalmente pedir sua carteirinha de sócios da produção eletrônica nacional. (DA)


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