São Paulo, quarta, 6 de maio de 1998

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Fusão de elementos visa causar impacto

especial para a Folha

Para entender o Momix é importante conhecer suas origens, o Pilobolus, formado em 71 por atletas da universidade de Dartmouth, localizada em Vermont (EUA).
Do grupo que fundou o Pilobolus participava Moses Pendleton, ex-campeão de esqui, também formado em literatura inglesa.
Adotando o estranho nome de um fungo que muda de forma de acordo com a incidência da luz, o Pilobolus criou uma dança atlética, capaz de provocar ilusões de ótica, com bailarinos construindo formas arquitetônicas surpreendentes com os próprios corpos.
Embora conservando as habilidades físicas do Pilobolus, o Momix trilhou novas vias. Pela exploração de recursos cênicos diversos, como o teatro de sombras, encontrou outros meios para compor seu teatro de imagens.
Em comum com o Pilobolus o Momix conservou o hábito de trabalhar em lugares afastados das grandes cidades, cultivando o contato com a natureza, que parece nutrir o estado de espírito de seus componentes, dispostos a proporcionar ao público momentos de puro entretenimento.
Segundo Pendleton, as trilhas sonoras também têm papel importante nos espetáculos do Momix. "Nosso trabalho teatral não deixa de ser uma experiência musical", ele diz. "Fazemos uma mistura eclética, que inclui desde composições de Vivaldi a músicas new age e rock. Com isso, criamos uma técnica própria, que associa elementos da acrobacia e do atletismo ao uso especial da luz, do som, dos elementos cênicos. A meta da fusão é criar impacto."
Em busca de novas mídias para veicular suas criações, o Momix já registrou seus trabalhos em filmes Imax, de três dimensões. (AFP)



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