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Fusão de elementos visa causar impacto
especial para a Folha
Para entender o Momix é importante conhecer suas origens, o Pilobolus, formado em 71 por atletas
da universidade de Dartmouth,
localizada em Vermont (EUA).
Do grupo que fundou o Pilobolus participava Moses Pendleton,
ex-campeão de esqui, também
formado em literatura inglesa.
Adotando o estranho nome de
um fungo que muda de forma de
acordo com a incidência da luz, o
Pilobolus criou uma dança atlética, capaz de provocar ilusões de
ótica, com bailarinos construindo
formas arquitetônicas surpreendentes com os próprios corpos.
Embora conservando as habilidades físicas do Pilobolus, o Momix trilhou novas vias. Pela exploração de recursos cênicos diversos, como o teatro de sombras, encontrou outros meios para compor seu teatro de imagens.
Em comum com o Pilobolus o
Momix conservou o hábito de trabalhar em lugares afastados das
grandes cidades, cultivando o
contato com a natureza, que parece nutrir o estado de espírito de
seus componentes, dispostos a
proporcionar ao público momentos de puro entretenimento.
Segundo Pendleton, as trilhas
sonoras também têm papel importante nos espetáculos do Momix. "Nosso trabalho teatral não
deixa de ser uma experiência musical", ele diz. "Fazemos uma
mistura eclética, que inclui desde
composições de Vivaldi a músicas
new age e rock. Com isso, criamos
uma técnica própria, que associa
elementos da acrobacia e do atletismo ao uso especial da luz, do
som, dos elementos cênicos. A
meta da fusão é criar impacto."
Em busca de novas mídias para
veicular suas criações, o Momix já
registrou seus trabalhos em filmes
Imax, de três dimensões.
(AFP)
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