São Paulo, terça-feira, 06 de junho de 2000


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TEATRO
Canela sensibiliza com bonecos

VALMIR SANTOS
ENVIADO ESPECIAL A CANELA (RS)

Há algo de arcaico e moderno numa cidade que dedica tanta atenção ao teatro de bonecos. Arcaico no sentido solar da palavra, de acreditar na emoção que transforma. E moderno por relevar uma arte construída sobre o precário, artesanal por excelência.
Canela (RS) encerrou no domingo o seu 12º Festival Internacional de Teatro de Bonecos, que reforçou um aspecto importante do teatro de bonecos, o desenvolvimento de uma dramaturgia que transcenda a tônica dita infantil.
A programação mostrou 12 companhias, quatro delas estrangeiras. Os principais destaques aliaram técnica e texto. Foi assim com o argentino Horacio Peralta, do Teatro Titeres Harapo, com "Una Historia de Amor", que tratou de temas contundentes como o suicídio. Foi também com o grupo alemão Puppet Players, que contou a história mais triste do festival, "O Barco a Vapor Branco", sobre a terna relação de um neto e seu avô.


O jornalista Valmir Santos viajou a convite da organização do festival.


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