DA REPORTAGEM LOCAL

O primeiro passo para reintegrar o MIS à vida cultural da cidade foi literal: derrubar as grades que separavam a fachada do museu da rua. Também negociaram com o vizinho Museu Brasileiro de Esculturas uma abertura da grade entre os dois. Durante seu horário de funcionamento, o MIS poderá abrir o portão que separa seu terreno do jardim do MuBE.
O projeto dos arquitetos Álvaro Razuk e Camila Fabrini também incluiu uma marquise iluminada que conduz visitantes do acesso pela avenida Europa à nova entrada do museu, uma grande abertura na lateral do prédio que leva às portas de vidro da recepção.
Essa nova entrada reúne recepção, midiateca, cinema e acesso à área expositiva, no que os arquitetos chamam "sala de acolhida para compreender melhor as funções do museu".
Na reforma do prédio, Razuk e Fabrini também atualizaram sistemas elétrico e hidráulico e trocaram o ar-condicionado, o que permitiu um ganho de cerca de 200 m2 na área expositiva, agora com cerca de 800 m2.
Ainda no primeiro andar, foi criado o chamado "espaço redondo", parte da área expositiva com 9 m de pé-direito e 12 m de diâmetro. As janelas do espaço foram fechadas para controlar a entrada da luz e permitir a projeção de vídeos e imagens. "Resolvemos fechar todas as janelas por causa do novo perfil do museu", diz Fabrini.
O segundo andar foi reservado para o novo LabMIS, um miniauditório e salas de captação de som e vídeo, preparado para produzir, segundo a diretora do MIS, até mesmo um longa-metragem. (SM)


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