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ARTES PLÁSTICAS
Bienal vai buscar mais consenso
da Reportagem Local
A Bienal de São Paulo anunciou
oficialmente na última sexta-feira
os nomes da equipe curatorial
que auxiliará o curador-chefe Ivo
Mesquita e o adjunto Adriano Pedrosa na concepção e formatação
do projeto para a próxima edição
do evento, prevista para março de
2001.
A equipe será composta pela
belga Barbara Vanderlinden, pelo
mexicano Cuauhtemoc Medina,
pela neozelandesa Louise Neri e
pela brasileira Lilian Tone.
A equipe se reuniu pela primeira vez na última semana para discutir as diferenças entre os modelos de bienais já existentes e para
definir o organograma de trabalho dos próximos dois anos.
Já está decidido, por exemplo,
que os quatro novos membros
não realizarão curadorias específicas, baseadas em territórios geográficas ou geopolíticas do planeta, como nas mostras "Universalis" (Bienal de 1996) e "Roteiros"
(Bienal de 1998).
Sobre o perigo de África e Ásia
perderem representatividade nesse novo sistema, Mesquita disse
que essas regiões são lacunas que
serão trabalhadas por consultores. "Cada um dos curadores deverá levantar temas a serem discutidos, mas a escolha dos artistas
deverá ser consensual. Haverá
um engajamento maior da equipe", disse Ivo Mesquita.
O curador-chefe disse ainda que
prosseguirá no desafio de tornar
as representações nacionais (artistas indicados por seus países de
origem) menos burocrática.
Dos quatro novos curadores,
apenas o mexicano Cuauhtemoc
Medina não esteve na última edição do evento.
Barbara Vanderlinden, que esteve aqui em 1998, elogiou a maneira precisa como a Bienal colocou questões intelectuais e críticas. "Hoje a Bienal pode realmente propor modelos para outras
bienais", disse. A próxima reunião do grupo será em novembro.
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