São Paulo, Quarta-feira, 06 de Outubro de 1999 |
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NOTAS COSTUME Nacional, marca italiana na qual estilistas brasileiros adoram prestar atenção, apresentou-se anteontem. Atenção para o clima, altamente sintonizado com o momento: existencialista, com meninas de olhos cinza fumê, boca rosa e coque derrubado para o lado; futurista, no design da sandália que prende o dedo apenas por um quadrado junto aos dedos; urbano, com muito preto, usando apenas detalhes, como fendas e texturas, como diferencial. Tudo isso com uma música meio "Twin Peaks", novo conceito de cabaré ano 2000. Como marca, camisas de seda frente-única, com o laço no pescoço que já é tendência oficial da estação. FAZENDO todo o povo da moda se despencar até Bercy (onde foi Yohji Yamamoto) às 21h30, e, claro, atrasando mais de uma hora, o estilista belga Olivier Theyskens elege ainda suas divas góticas em grandes saias e muito couro. Armas que conquistaram Madonna e chamaram a atenção. Pois o problema do momento do garoto-prodígio é provar que pode mais que ser "darling". Tentou ironizando imagens da elegância comportada, com minicardigans amarelos e coletes de lã em vestidos anos 50, contrastando com heroínas sombrias em capas de couro, desfilando em passarela de areia. O melhor eram os opostos, das formas agressivas em musseline estampada em flores sobre branco. Texto Anterior: O destaque: Valentino esbanja bom gosto florido Próximo Texto: TV/Crítica: Indefinição prejudica "Filarmonia" na Cultura Índice |
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