São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

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Festival tem escassas atrações eletrônicas

Alemão Anthony Rother é destaque

SAMY ADGHIRNI
DE SÃO PAULO

Salvo exceções, como o Coachella, não se deve esperar grande coisa da programação de música eletrônica em festivais com predominância rock.
O SWU não foge à regra, apesar de trazer algumas boas atrações para ouvidos exigentes e curiosos.
O destaque do line up eletrônico de Itu é a apresentação live do alemão Anthony Rother, um dos mais conceituados produtores de electro.
As máquinas de Rother destilam sons "old school" com melodia e emoção. Um verdadeiro primor.
Também vale conferir os duos Mstrkrft (eletropunk canadense) e Crystal Method (breakbeat dos EUA na veia).
Entre as atrações nacionais, a recomendação vai para dois velhos conhecidos: Marky e Gui Boratto.
A lista tem algumas incógnitas. O DJ iraniano-americano Sharam é capaz de passar do house mais fino ao mais farofa num mesmo set. E o ídolo mineiro Anderson Noise tem tocado ultimamente um tecno frio e mecânico.
De resto, o SWU traz atrações popularescas e rasas, como Roger Sanchez, Steve Angello ou Markus Schulz.
Se e a ideia é botar dinheiro para atrair o público electro-house-tecno a um evento rock, vale ressaltar que há muito DJ melhor -e mais barato- na praça.


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