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Festival tem escassas atrações eletrônicas
Alemão Anthony Rother é destaque
SAMY ADGHIRNI
DE SÃO PAULO
Salvo exceções, como o
Coachella, não se deve esperar grande coisa da programação de música eletrônica
em festivais com predominância rock.
O SWU não foge à regra,
apesar de trazer algumas
boas atrações para ouvidos
exigentes e curiosos.
O destaque do line up eletrônico de Itu é a apresentação live do alemão Anthony
Rother, um dos mais conceituados produtores de electro.
As máquinas de Rother
destilam sons "old school"
com melodia e emoção. Um
verdadeiro primor.
Também vale conferir os
duos Mstrkrft (eletropunk canadense) e Crystal Method
(breakbeat dos EUA na veia).
Entre as atrações nacionais, a recomendação vai para dois velhos conhecidos:
Marky e Gui Boratto.
A lista tem algumas incógnitas. O DJ iraniano-americano Sharam é capaz de passar
do house mais fino ao mais
farofa num mesmo set. E o
ídolo mineiro Anderson Noise tem tocado ultimamente
um tecno frio e mecânico.
De resto, o SWU traz atrações popularescas e rasas,
como Roger Sanchez, Steve
Angello ou Markus Schulz.
Se e a ideia é botar dinheiro para atrair o público electro-house-tecno a um evento
rock, vale ressaltar que há
muito DJ melhor -e mais barato- na praça.
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