São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

Após nudez no Rio, Queens of the Stone Age toca no Brasil

Sem o baixista que ficou pelado no palco do Rock in Rio, banda promete não fazer surpresas "deste tipo" no SWU

22.ago.10/France Presse/Getty Images
Josh Homme se apresenta com o Queens of the Stone Age na Bélgica no festival Lowlands em agosto

CAROL NOGUEIRA
DE SÃO PAULO

No Rock in Rio, em 2001, o baixista do Queens of the Stone Age, Nick Oliveri, subiu ao palco nu. Foi aplaudido, vaiado, preso e, enfim, solto. "As pessoas dançam assim no Carnaval, por que não posso fazer o mesmo?", disse Oliveri à época.
Um dos atuais guitarristas, Troy van Leeuwenm, ainda não estava na banda e apenas ouviu falar do episódio: "Disseram que os jornais colocaram a foto dele na primeira página", comenta.
E teremos surpresas desta vez, no show da banda no dia 11, no SWU? "Desse tipo, não. Mas pode ser que a gente se jogue numa panela com água fervendo no palco e depois se ofereça como comida à plateia. Temos um gosto muito bom! Principalmente com tempero brasileiro", diz.
Oliveri foi demitido em 2004, quando o líder da banda, Josh Homme, descobriu que ele agredira a namorada. Van Leeuwenm diz que, no grupo, as pessoas vêm e vão.
"A ideia do Queens é algo que evoluiu com o tempo. A banda está melhor sem [Oliveri] em alguns aspectos, mas ainda o respeitamos."
Neste ano, o álbum "Rated R" completa dez anos. Em comemoração, a banda o relançou e organizou uma turnê. "Aquele disco mostrava que não era só uma banda de rock, era uma banda que podia tocar o que quisesse", diz.
Segundo ele, aquele foi o último álbum que o Queens of the Stone Age fez antes de as coisas ficarem diferentes. "Depois de "Songs for the Deaf" [2002], crescemos muito, e os fãs ficavam bravos se algo não saía como esperavam. Era muito para lidar."
O próximo álbum deve sair em 2011. Homme o descreve como "uma orgia no escuro do deserto". "É uma boa definição", ri Van Leeuwenm.
O deserto fica por conta do estúdio de Homme na Califórnia. "É um bom lugar para tocar. No deserto, no escuro, com orgias na cabeça. Podemos fazer churrasco, tomar drinks e talvez fazer música", resume Van Leeuwenm.


Texto Anterior: Shows não põem fim a recesso de Hermanos
Próximo Texto: Festival tem escassas atrações eletrônicas
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.