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TEATRO
Grupo faz leitura dramática no RJ
Juristas encenam
Agatha Christie
CRISTINA GRILLO
da Sucursal do Rio
Dois importantes advogados do
Rio se enfrentam hoje no caso do
assassinato de uma milionária,
supostamente morta por um jovem a quem havia conhecido
pouco tempo antes e transformado em seu único herdeiro. Mas o
caso será "julgado" no palco.
Sergio Bermudes, um dos advogados mais conhecidos do Rio, e
Paulo Cezar Pinheiro Carneiro,
especialista em direitos de imagem, participam de uma leitura
dramatizada de "Testemunha da
Acusação", de Agatha Christie.
"Julga" o caso o desembargador
José Carlos Barbosa Moreira.
A leitura, a partir das 19h no auditório da Escola da Magistratura
(centro do Rio), faz parte de uma
série de eventos que o Tribunal de
Justiça fluminense organizou para a 1ª Semana do Serventuário da
Justiça. Há cerca de um mês o
grupo vem ensaiando -Bermudes, como Quintela, o advogado
de defesa, Carneiro como o promotor e Moreira, o juiz.
Dos três, apenas Carneiro tem
experiência em teatro: nos anos
60, participou de um grupo amador desfeito no governo Médici."Em 69 íamos levar uma peça
ao festival de Nancy (França),
mas, quando os organizadores
chegaram para assistir a um ensaio, o grupo tinha se dispersado
por causa da repressão", diz.
O elenco da peça é completado
por atores profissionais. De acordo com o diretor, José Henrique, a
intenção é, em 2000, fazer uma
encenação completa. "Tivemos
pouco tempo de ensaio e, como os
advogados ainda não têm traquejo profissional, optamos pela leitura dramatizada, mas com pique
de encenação", explicou.
Peça: Testemunha da Acusação
Autora: Agatha Christie
Direção: José Henrique
Quando: hoje, às 19h
Onde: auditório Desembargador
Antônio Carlos Amorim (av. Erasmo
Braga, 115, 4º andar, centro)
Quanto: grátis
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