São Paulo, segunda-feira, 06 de dezembro de 2010

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Sesc Belenzinho reabre com intensa programação cultural

Atrações foram de Pato Fu a rap indígena cantado em guarani

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de cinco anos em reforma, o Sesc Belenzinho foi reaberto ao público no último sábado. Os mineiros do Pato Fu inauguraram o teatro, lotado de crianças e adultos, que foram ver o show "Música de Brinquedo".
O disco homônimo foi lançado neste ano, com show no Sesc Vila Mariana.
"Fazemos muitos espetáculos no circuito do Sesc e espero poder voltar para uma temporada neste aqui em breve, especial para o público da zona leste", disse à Folha Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu.
A programação teve ainda a apresentação de "Aldeotas" -com os atores Gero Camilo e Caco Ciocler, que valeu o Prêmio Shell de melhor direção em 2004 a Cristiane Paoli-Quito- e "A Poltrona Escura", montagem que deu Shell de melhor ator para Cacá Carvalho em 2003.
A dança também teve espaço, com os grupos Cisne Negro e Ballet Stagium.

DIA DE ÍNDIO
A auxiliar de enfermagem Maria Aurora Rodrigues dos Santos, 44, e sua filha Monica, 7, chegaram ao Sesc Belenzinho às 9h do sábado. Juntas, elas viram o show do Pato Fu, "A Poltrona Escura" e a performance do grupo de rap indígena Brô Mc's.
"É bastante diferente", comentou sobre os rappers que cantam em português e em guarani.
O grupo é formado por quatro índios da etnia guarani-cayowaá -que cantam com o rosto pintado e vestidos com calças largas, à maneira dos cantores norte-americanos do gênero- letras críticas sobre o cotidiano da reserva onde vivem, em Dourados (MS). (ELISANGELA ROXO)


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