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Esportes radicais e
preto são tendência
da Redação
Mesmo antes dos desfiles, algumas tendências já aparecem como
denominador para esta temporada de lançamentos, baseadas nas
inspirações internacionais.
O preto surge como a cor preferida pelos estilistas. Coleções inteiras vêm assim, em diferentes variações de tecidos, como a Ellus,
Renato Loureiro, Alexandre
Herchcovitch e M. Officer. Junto
com o preto, o cinza é a cor dos
insiders da moda.
O japonismo é outro fundamento forte, sobretudo na reverência
aos mestres Yohji Yamamoto e Rei
Kawakubo, em seu trabalho de volumes para sua marca Comme des
Garçons. Yamamoto fez um dos
mais badalados desfiles da última
temporada do prêt-à-porter em
Paris e deixou suas imagens e atitude no imaginário de muitos estilistas brasileiros.
Assim, o novo modo de lidar
com o corpo aparece nas coleções
da Forum e de Alexandre Herchcovitch, por exemplo, obviamente
de formas diferentes.
De outro lado, os esportes -sobretudo em uma de suas variações
mais radicais, o snowboard-
também influenciam. Zapping,
Alexandre Herchcovitch, Reinaldo Lourenço, Equilíbrio e Patachou estão entre as marcas que
trabalham com as formas e as cores desse segmento.
A sofisticação dos anos 50 é outra marca. De um lado, pelo glamour e chic-ismo dos vestidos de
noite; do outro, nas saias com volume e plissados, que deverão assolar as passarelas brasileiras, reflexo do tom romântico, mas urbano, sugerido pelo austríaco Helmut Lang na última temporada
em Paris -outra referência fundamental para os estilistas brasileiros.
Os mestres Dior e Balenciag aparecem como fonte de inspiração
para criadores como Walter Rodrigues e Fause Haten.
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