São Paulo, sábado, 7 de fevereiro de 1998

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Esportes radicais e preto são tendência

da Redação

Mesmo antes dos desfiles, algumas tendências já aparecem como denominador para esta temporada de lançamentos, baseadas nas inspirações internacionais.
O preto surge como a cor preferida pelos estilistas. Coleções inteiras vêm assim, em diferentes variações de tecidos, como a Ellus, Renato Loureiro, Alexandre Herchcovitch e M. Officer. Junto com o preto, o cinza é a cor dos insiders da moda.
O japonismo é outro fundamento forte, sobretudo na reverência aos mestres Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo, em seu trabalho de volumes para sua marca Comme des Garçons. Yamamoto fez um dos mais badalados desfiles da última temporada do prêt-à-porter em Paris e deixou suas imagens e atitude no imaginário de muitos estilistas brasileiros.
Assim, o novo modo de lidar com o corpo aparece nas coleções da Forum e de Alexandre Herchcovitch, por exemplo, obviamente de formas diferentes.
De outro lado, os esportes -sobretudo em uma de suas variações mais radicais, o snowboard- também influenciam. Zapping, Alexandre Herchcovitch, Reinaldo Lourenço, Equilíbrio e Patachou estão entre as marcas que trabalham com as formas e as cores desse segmento.
A sofisticação dos anos 50 é outra marca. De um lado, pelo glamour e chic-ismo dos vestidos de noite; do outro, nas saias com volume e plissados, que deverão assolar as passarelas brasileiras, reflexo do tom romântico, mas urbano, sugerido pelo austríaco Helmut Lang na última temporada em Paris -outra referência fundamental para os estilistas brasileiros.
Os mestres Dior e Balenciag aparecem como fonte de inspiração para criadores como Walter Rodrigues e Fause Haten.



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