São Paulo, terça-feira, 07 de abril de 2009

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Viagem pelo design

Visibilidade maior do design brasileiro é trunfo de mostra que é inaugurada hoje no MAM-SP, com criações de 95 nomes

Filipe Redondo/Folha Imagem
Ladrilhos hidráulicps criados pelo mineiro João Grillo, que estão na mostra do MAM

MARIO GIOIA
DA REPORTAGEM LOCAL

A boa fase do design feito no Brasil pode ser comprovada na mostra "Design Brasileiro Hoje: Fronteiras", com curadoria de Adélia Borges, que exibe a partir de hoje no MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo) a produção de 95 nomes da área.
Em um espaço nobre -o MAM é um dos principais museus brasileiros-, são expostas diversas facetas do design nacional: da cotidiana sapatilha Melissa dos megabadalados irmãos Campana (que ganharão mostra no Museu de Design da Vitra, um dos mais importantes da área, em maio) ao veterano Sergio Rodrigues, 81, que apresenta a poltrona "Diz", considerada por Borges "uma verdadeira obra-prima".
E a mostra não deixa de fazer suas apostas em nomes emergentes, reunindo trabalhos de profissionais com idade média de 30 anos, como o mineiro Eduardo Recife, que tem exibidos pôsteres de tipografia, e o estúdio paulistano Lobo, que terá projetadas em TVs as aberturas das minisséries "A Pedra do Reino" e "Capitu", de Luiz Fernando Carvalho.
"Quando comecei a trabalhar, nos anos 80, o Brasil era visto como país periférico, ninguém dava a mínima", diz Borges, 57. "Hoje, a geopolítica cultural do mundo mudou. Há um interesse enorme por nossa produção", completa ela, que deve levar a mostra para museus na Europa e nos EUA.


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