São Paulo, sexta-feira, 07 de julho de 2006

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Crítica

Força de "... E o Vento Levou" segue intacta

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O interesse pelos filmes se transforma com o tempo, para mais ou para menos. Menos, ao que parece, quando se está falando de "... E o Vento Levou" (Turner Classic Movies, 22h).
As décadas entram e saem, o século novo chega e o filme rodado em 1939 por David O. Selznick parece continuar lá onde sempre esteve: não uma saga da Guerra de Secessão, mas a saga, aquela que concentra tudo o que existe de épico e baixo, de romance e sofrimento, de ódio e amor do norte pelo sul (dos Estados Unidos) e vice-versa.
Tudo está na história de Scarlett O'Hara. Não importa que seja bem mais interessante e inventiva na primeira parte do que na segunda, um tanto soturna: o filme parece que não cresce nem diminui, não ganha nem perde com o tempo. Está onde sempre esteve: grandioso, imperfeito, mirabolante. Mas, definitivamente, ainda muito atraente.
Será que o mesmo ainda acontece com "Longa Jornada Noite Adentro" (Telecine Cult, 19h), de Sidney Lumet?


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