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PATRIMÔNIO
Obra deve terminar em 2006
Museu de Belas Artes do Rio passa por reforma
DA SUCURSAL DO RIO
Duas das três cúpulas do edifício "estão despencando" e as calçadas diante das fachadas foram
isoladas "para evitar acidentes".
Apesar da situação grave espelhada em suas declarações, o diretor
do Museu Nacional de Belas Artes, Paulo Herkenhoff, afirma que
está otimista.
"Já consertamos a rede elétrica,
expandimos a reserva técnica, estamos iniciando a reforma de
duas cúpulas e faremos o restauro
das fachadas", explica ele.
O prédio do museu, de 1910, é
um dos mais importantes do centro do Rio. Desde que Herkenhoff
assumiu, em janeiro de 2003, foram obtidos -com Ministério da
Cultura, BNDES, Petrobras, Caixa
Econômica Federal e Fundação
Vitae- cerca de R$ 10 milhões,
entre verbas já utilizadas e outras
que ainda chegarão.
"Para fazer a reforma completa,
precisaremos de mais R$ 10 milhões, pelo menos. Mas é certo
que teremos mais recursos ainda
este ano", garante Herkenhoff.
A prioridade agora é começar o
restauro de duas cúpulas que se
encontram em estado periclitante. A obra está prevista para acabar em meados de 2006.
O museu também busca recursos para recuperar as coberturas,
cheias de goteiras. "Vamos trocar
o vidro das clarabóias por um
material sintético, mais duradouro", avisa Herkenhoff.
Conseguindo as verbas necessárias, começa a reforma das fachadas. "O Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] está concluindo seu estudo", diz o diretor, lembrando que
desde a década de 80 têm caído
pedaços das fachadas.
(LFV)
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