São Paulo, sexta-feira, 07 de setembro de 2007

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Crítica

Witherspoon reinventa clichê da loira burra

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Certos filmes, em determinados momentos, parecem onipresentes. Há algum tempo era "Um Lugar Chamado Notting Hill". Agora é a vez de "Legalmente Loira", que hoje aparece no Telecine Light (22h).
Não que seja um grande filme, longe disso, e quem o dirigiu sabe, com toda certeza, que calcou a tal ponto nos clichês de loira burra -no início em especial- que torna até mesmo um tanto difícil de engolir a posterior transformação da personagem.
O fato é que tudo aqui gira em torno de clichês. Há também os aristocratas americanos. E depois os estudantes de Harvard com seu pedantismo, os advogados com suas mentiras etc. etc.
Comédias assim são feitas para agitar os clichês, para mostrá-los sob um novo aspecto. E é para isso que está lá uma comediante talentosa como Reese Whiterspoon. Sua presença torna crível mais o tipo que encarna do que a personagem: se não houvesse a instituição da loira burra, a partir deste filme, acreditaríamos nela.


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