São Paulo, segunda-feira, 07 de outubro de 2002 |
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Anthony Kiedis fala com exclusividade à Folha sobre a turnê da banda no Brasil, que passa por RJ, SP e RS Amor, amizade e ecologia permeiam o novo discurso do Red Hot Chili Peppers; política, nem pensar Longe de encrenca
DIEGO ASSIS DA REPORTAGEM LOCAL PAOULA ABOU-JAOUDE FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM LOS ANGELES A pimenta acabou. Daqui a quatro dias, quando desembarcarem no Rio de Janeiro para o show de lançamento de "By the Way", o oitavo disco de sua carreira, os músicos do quarteto californiano The Red Hot Chili Peppers trazem na mala um novo repertório, que parece ter deixado de lado de uma vez por todas o funk/rock sexualizado que os catapultou ao sucesso no início dos anos 90. "By the Way" é um disco de baladas, de ambiências e backing vocals delicadamente produzidos por Rick Rubin, que trabalha com a banda desde o divisor de águas "Blood Sugar Sex Magic" (1991). Fala de amor, de espiritualidade, de compaixão, "trocando o C [dó maior] pelo D [ré maior]", como canta Anthony Kiedis, 39, em "Minor Thing". No antológico hotel Chateau Marmont -o mesmo em cujo telhado Jim Morrison aparece bêbado no filme "The Doors"-, o vocalista recebeu a Folha para falar sobre sua "nova fase" e os shows da banda no país. Folha - Logo vocês estarão no
Brasil... Folha - Como foi sua experiência
no último Rock in Rio? Folha - E o que os fãs podem esperar agora? Folha- Falando nas canções, que
me parecem mais melódicas, você
diria que esta é uma nova fase para
o RHCP, talvez mais madura? Folha - Certos críticos compararam este álbum ao trabalho dos
Beach Boys. Você concorda? Folha - "Cabron" trata de uma
pessoa a princípio odiosa e encrenqueira, mas de quem você tenta
uma aproximação. Acha que, em
escala maior, os EUA têm procurado empregar a mesma política com
seus imigrantes e outros povos? Folha - Os encartes do CD foram
impressos em papel reciclável. Você deve ter preocupação política. RED HOT CHILI PEPPERS - show de lançamento do CD "By the Way". Onde: ATL Hall (av. Ayrton Senna, 3.000, unidade 1.005, Rio de Janeiro). Quando: dia 11, às 22h30. Quanto: de R$ 90 a R$ 180 (ingressos por tel. 0300-789486). Onde: estádio do Pacaembu (pça. Charles Miller, s/nš, São Paulo). Quando: dia 12, às 21h. Quanto: de R$ 35 a R$ 100 (ingressos por tel. 0/xx/11/6846-6000). Onde: Gigantinho (av. Padre Cacique, 981, Porto Alegre). Quando: dia 14, às 21h. Quanto: de R$ 30 a R$ 60 (por tel. 0300-7896846). Patrocinador: Kaiser. Texto Anterior: Televisão - Daniel Castro: Volta de 'Carga Pesada' pode ser adiada Próximo Texto: Longe de vícios, Frusciante se diz realizado Índice |
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