São Paulo, segunda-feira, 07 de outubro de 2002

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BARBARA GANCIA

Só falta a Eliana arrumar um Mini Me

Não tenho nada a ver com isso, mas alguém entre os amigos da Eliana bem que poderia se habilitar a falar com ela.
Alô, João Armentano! Já que o influente arquiteto e decorador é carne e unha com a apresentadora, que tal chamar a atenção da sua amiga para o fato de que nem mesmo na Portobello Road londrina o pessoal ainda usa boina de veludo com lencinho amarrado no pescoço?
Essa dupla, lencinho e boina, já causava vertigens na época em que Wanderléa mandava o juiz suspender a cerimônia. Hoje em dia, então, a extravagância só cola nos filmes de Austin Powers.
A não ser, é claro, que Eliana tenha mergulhado de cabeça nos anos 60 e esteja deliberadamente fazendo o gênero Foxy Cleopatra. Nesse caso, não está mais aqui quem falou. "Live and let shag", como diria o agente secreto de Mike Myers, parafraseando o nome de um dos filmes de 007. Viva e deixe que cada um cometa as estroinices que bem entender, não é mesmo? Para completar o look "shaggadelic", só falta a Eliana arrumar seu próprio Mini Me.
Por falar em anão, o nobre leitor não faz idéia de quão esnobe é o anão que trabalha no programa "Sobcontrole", do Marcos Mion. Tomei conhecimento da existência da figura nos corredores da Bandeirantes e comecei a me dar conta do quanto ele é presumido depois da terceira vez que o cumprimentei e não obtive resposta. Fui me informar e me disseram que, além de não primar pelos bons modos com os colegas, o imoderado passa horas todos os dias se admirando no espelho. E eu ainda fui perder o meu tempo defendendo neste espaço a extinção do quadro em que Mion atirava anões de um lado para o outro do palco!
Luciana Gimenez ligou para dizer que publiquei calúnias cabeludas a seu respeito na semana passada. Ela me contou que esteve, sim, com Mick Jagger em Chicago e que o filho deles, Lucas, convive numa boa com pai e irmãos. A razão pela qual ela nunca é vista ou fotografada ao lado do "lábios de látex" é simples: Mick não quer. "Adoraria, mas ele não deixa", me confidenciou a apresentadora, com sua habitual franqueza, a mesma, diga-se, que já foi muito elogiada por esta humilde datilógrafa.
Por fim, gostaria de lembrar ao leitor que Jorge Kajuru está sem trabalhar há três meses, desde que pediu, no ar, demissão da Rede TV!. A emissora não o libera, mas também não o paga. Com isso, não é só Kajuru quem amarga prejuízos. Nós, telespectadores, também estamos sendo lesados, já que fomos privados da lucidez, do humor e, sobretudo, da candura do comentarista.

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