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CRÍTICA SÉRIE
Deadwood flagra a passagem para a "selvageria civilizada"
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O horário está longe de ser
o melhor: 0h. Mas, antes tarde do que nunca. Além do
que, "Deadwood" (no TCM,
18 anos) está longe de ser
uma série "clássica": ela é do
começo dos anos 2000.
Eu, muito pessoalmente,
já não aguento ver, ainda
uma vez, a turma de "Bonanza". Já "Deadwood" é contemporânea e, nesse sentido,
bem mais interessante.
Nela acompanhamos a
história de uma vila, Deadwood, que surge a partir de
um garimpo. Segue-se sua
transformação em cidade.
Assistimos ali à passagem da
selvageria aberta à, digamos,
selvageria civilizada.
Mas existe um caminho
nisso, mediado pelo notável
dono de bordel (Ian McShane); por Wild Bill Hickox e
Sett Bullock, os mocinhos em
princípio; por alianças que se
desfazem; por baixarias e
grandezas. Belo programa.
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