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Sincretismo é uma das marcas do Bexiga
da Reportagem Local
Em poucos lugares da cidade, o
sincretismo deu tão certo quanto
no Bexiga (região central). Como
mostra a repórter Maria Cristina
Poli, o samba da Vai-Vai, tocado
por negros e italianos, e a festa da
Achiropita -igreja onde acontecem batizados afro- são dois dos
mais fortes símbolos do bairro.
O segundo programa da série
"São Paulo - Memória em Pedaços", dedicado à Bela Vista (nome
oficial do bairro), traz o último
testemunho de Domenico Laurenti, dono da padaria Basilicata. Ele
morreu na semana seguinte às filmagens do programa, que foi dedicado a ele.
Não falta ainda a citação póstuma a outra figura conhecida do Bexiga, Armando Pugliese, o Armandinho do Bexiga, que criou o
museu do bairro.
Poli também foi ao Ipiranga, local da proclamação da Independência do Brasil. Mas, em lugar de
d. Pedro, centra o foco na família
Jaffet, dona das fábricas de tecido
que dominavam a região no início
do século. Entre as entrevistas,
Violeta Jaffet, filha do patriarca.
A família de origem árabe teve
importância fundamental na região, construindo até uma mesquita na atual avenida do Estado.
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