São Paulo, sexta-feira, 07 de dezembro de 2001

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O NÃO-LANÇAMENTO

Depois de sua estréia, com "Simples Como Fogo" (79, recém-relançado pela Warner), Marina Lima foi convocada para participar da ambiciosa implantação da Ariola no Brasil, com nomes como Chico Buarque, Milton Nascimento, João Bosco e outros.
Lá, gravou três álbuns: "Olhos Felizes" (80), "Certos Acordes" (81) e "...Desta Vida Desta Arte..." (83). Vistos de agora, os três compõem a primeira grande transição de Marina, da cantora de MPB que se queria fazer dela à autora pop antenada com as movimentações musicais que se tornou.
"Olhos Felizes" revela uma jovem e agressiva cantora que gozava da adesão autoral de Caetano Veloso ("Nosso Estranho Amor"), Gilberto Gil ("Corações a Mil") e Rita Lee ("Doce Vida"); a compositora ainda tateava no escuro, buscando identidade própria.
A Ariola não conseguiu se estruturar, e acabou logo depois loteada entre BMG e PolyGram (hoje Universal). A PolyGram ficou com Marina, mas aqueles três discos de ponte andam perdidos em algum lugar. Para variar.


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