São Paulo, sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008

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Filmes

Anastasia    Globo, 16h. (Anastasia). EUA, 1997, 94 min. Direção: Don Bluth, Gary Goldman. Anastasia é a jovem princesa que sobrevive à Revolução Russa, mas perde a memória. Anos depois, alguém tenta convencê-la de que é a princesa e de que deve reclamar sua real herança. Animação.

O Homem que Copiava     Globo, 22h25. Brasil, 2002, 123 min. Direção: Jorge Furtado. Com Lázaro Ramos, Leandra Leal, Luana Piovani, Pedro Cardoso. Operador de fotocopiadora (Ramos) começa a fazer uso menos ortodoxo da copiadora que opera, quando passa a se interessar pela vizinha a quem observa cuidadosamente com binóculos. Ou seja, começa a imprimir dinheiro para resolver seus problemas. Furtado é, talvez, o exemplo de diretor capaz de indicar um caminho procurado com intensidade no cinema brasileiro atual, e raras vezes encontrado. Ou seja, é capaz de falar a um público amplo (próximo ao da Rede Globo) e, ao mesmo tempo, filmar de maneira conseqüente. Um belo filme.

Space Jam - O Jogo do Século   SBT, 22h30. (Space Jam). EUA, 1996, 88 min. Direção: Joe Pytka. Com Michael Jordan, Bill Murray. Pernalonga e os Looney Toons são ameaçados por alienígenas que pretendem levá-los como escravos para o espaço sideral. Pernalonga tem a idéia de resolver a parada num jogo de basquete, em que terá a ajuda de Michael Jordan e alguns amigos, como Charles Barkley e Patrick Ewing. Apesar desses astros, o jogo será duro. E a mistura entre desenho animado e pessoas de carne e osso, entre comédia, ficção científica e esporte, não dá em nada.

Intercine Globo, 1h55. A semana se fecha para o "Intercine" oferecendo como opção a seus fiéis "A Premonição" (1999, de Neil Jordan, com Annette Bening, Aidan Quinn, Stephen Rea) e "Momento de Decisão" (2001, de Glenn Jordan, com Sissy Spacek, Peter Coyote, Terry Kinney).

A Luz É para Todos     Globo, 3h40. (Gentleman's Agreement). EUA, 1947, 118 min. Direção: Elia Kazan. Com Gregory Peck, Dorothy McGuire, John Garfield, Celeste Holm, Anne Revere. Peck é o jornalista que se faz passar por judeu para melhor escrever um artigo sobre o anti-semitismo. No disfarce, descobre-se às voltas com as entranhas do racismo. Kazan levou aqui um Oscar, o seu primeiro de direção (pela produção, Darryl Zanuck também levou o troféu de melhor filme do ano). Mas a verdade é que a atualidade do tema pesou muito. Kazan ainda não era o diretor que viria a ser, embora também não fosse um qualquer, longe disso. P&B. (IA)

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