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MOSTRA
Filme do cineasta francês é destaque de hoje na programação do 2º Festival Internacional de Documentários
`A Dor e a Compaixão' abre ciclo de Ophuls
da Reportagem Local
Começa hoje o ciclo Marcel
Ophuls, grande destaque do 2º
Festival Internacional de Documentários - É Tudo Verdade. Às
19h, no Cinesesc, haverá a apresentação de "A Dor e a Compaixão" (1971).
Ophuls, que revolucionou o formato dos documentários, mexe
em "A Dor e a Compaixão" com
um assunto considerado tabu na
França: o nazismo. Ele mostra sobreviventes da ocupação nazista
na França e mais: como os franceses tiveram um governo e um povo
que colaboraram com a ocupação.
Outro destaque é "Kieslowski
por Kieslowski", 17h, no Cinesesc
-desta vez, aberto ao público.
O filme registra uma longa entrevista com Kieslowski feita por seu
ex-assistente Krzysztof Wierzbicki
um ano antes de sua morte.
Outro estrangeiro exibido hoje é
o sueco "Falas do Coração", de
Christina Olofson, às 15h, no Cinesesc (leia texto abaixo).
No Rio, onde o festival acontece
simultaneamente, a programação
inclui o alemão "Olhos Azuis",
de Bertram Verhaag, às 14h30, no
Centro Cultural Banco do Brasil
(CCBB). O filme mostra um experimento sobre discriminação, realizado em workshop da treinadora
norte-americana Jane Elliott.
O workshop é realizado com cerca de 40 profissionais, como professores, policiais, assistentes sociais e administradores, um grupo
composto por brancos, negros,
hispânicos, homens e mulheres.
Os membros de olhos azuis são
submetidos a explicações pseudocientíficas de sua inferioridade,
baseadas em um hipotético teste
de QI. Com esse exercício, Jane
Elliott prova que a discriminação
judicial, o discurso pela segregação e o comportamento preconceituso podem acarretar um efeito
devastador à minoria atingida.
Às 16h30, entra em cena no
CCBB "Brevíssima História das
Gentes de Santos", de André Klotzel, seguido por "Antártida, o Último Continente", inédito de Monica Schmidt e Alberto Salvá.
Às 18h30, "Noel Field - A Lenda
de um Espião", de Werner
Schweizer, mostra como os julgamentos dos anos 50 no leste europeu se transformaram em instrumento de poder de Stalin.
Nacionais
Em São Paulo, a mostra dos nacionais começa às 18h, no Centro
Cultural São Paulo, com "Burro-Sem-Rabo", de Sérgio Bloch,
seguido por "Brevíssima História
das Gentes de Santos" e de "O Capeta Carybé", de Agnaldo Siri
Azevedo.
O destaque da programação é
"Bahia de Todos os Sambas", de
Paulo Cezar Saraceni e Leon Hirzman, 20h (leia texto nesta página).
Sempre com entrada franca, o
festival vai até o dia 13 de abril.
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