São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2004

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Paulistano tem de encarar maratona

DA REPORTAGEM LOCAL

Se quiser conferir boa parte das produções que o Anima Mundi traz ao país neste ano, o paulistano terá de enfrentar uma legítima maratona animada. É que, diferentemente da versão carioca, que começa amanhã e vai até 18 de julho, São Paulo recebe o evento em espremidos cinco dias: de 21 a 25 deste mês.
Ao contrário do que acontecia nos anos anteriores, a edição paulistana do festival terá um único endereço, o prédio da Bienal, no parque Ibirapuera, que está sendo completamente adaptado para receber os visitantes.
Serão apenas duas salas de cinema, com 500 lugares, e uma de vídeo, para 300 pessoas, projetando filmes o dia todo.
"Pode parecer redução, mas não é. Sempre foram cinco dias em São Paulo e, neste ano, estamos investindo em uma coisa que sempre aconteceu no Rio de Janeiro, mas que nunca conseguimos fazer aí: a integração de todas as atividades", explica César Coelho, 44.
Por todas as atividades, entenda as exposições paralelas, work- shops, troca de cartões entre profissionais e a feira Anima Mundi Expo, destinada às empresas do ramo, desde os canais de TV a cabo Cartoon e Fox até as empresas de informática Quadritech e Apple, entre outras.
Na ponta do lápis, significa que os paulistanos terão apenas duas chances, à meia-noite de sexta e de sábado, para assistir ao longa coreano "Dias Maravilhosos". No Rio de Janeiro, serão cinco sessões.
O mesmo vale para os curtas-metragens, que serão exibidos em blocos, em sessões únicas e concorridas. Vale, portanto, ficar atento à programação e garantir o ingresso com antecedência.
"Só estamos querendo evitar o que acontecia nos anos anteriores. Era um pesadelo ter de fazer a ronda por todas as salas para ver se estava tudo direito", lembra Coelho. "Com aquele trânsito de São Paulo, tinha gente que chegava ao [Espaço] Unibanco, encontrava os ingressos esgotados e mal conseguia chegar à Faap a tempo de pegar a outra sessão."
Com a concentração de todos os eventos na Bienal, a organização espera criar em São Paulo o ambiente da "praça animada" que se reproduz todo ano no centro do Rio. "A idéia é que o sujeito almoce e jante pensando em animação", resume Coelho.
(DA)


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