São Paulo, domingo, 08 de julho de 2007

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Expressionismo de Munch é tema do próximo volume da coleção Folha

Realizador de "O Grito", pintor norueguês tratou da angústia e do desespero

DA REPORTAGEM LOCAL

Poucas obras são tão conhecidas como "O Grito", realizada em 1895 pelo norueguês Edvard Munch (1863-1944), tema do volume do próximo domingo da coleção Folha Grandes Mestres da Pintura.
Tão famoso quanto a "Monalisa", de Leonardo Da Vinci, "O Grito" é considerado precursor do expressionismo, uma dos movimentos da vanguarda modernista, que preconizava uma visão subjetiva da realidade, ou seja, a sua não idealização.
A angústia e o desespero do personagem retratado repercutem por toda a obra, como se o cenário participasse da excitação desse manifesto de sofrimento humano, que seria, posteriormente, um dos principais traços do expressionismo. Munch estudou em Oslo, na Noruega, tendo sido influenciado por Manet e Courbet. Entretanto, numa viagem a Paris, o artista descobre a obra de Van Gogh, o que irá transformar seu trabalho.
O expressionismo se desenvolve de fato na Alemanha, e uma das razões para tanto é a presença de Munch no país. Convidado a expor em Berlim, em 1892, o artista apresenta lá 50 trabalhos de cores gritantes e temas complexos.
Desde 1890, o artista passou a trabalhar também com litografias e outras técnicas de impressão, não só para tornar sua obra mais popular como também para aumentar seus rendimentos mensais.
"O Grito" também se tornou um dos casos mais recorrentes de roubo na história da arte. O primeiro ocorreu em 1994 e o último em 2004, sendo que o quadro foi reencontrado apenas no ano passado.


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