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Expressionismo de Munch é tema do próximo volume da coleção Folha
Realizador de "O Grito", pintor norueguês tratou da angústia e do desespero
DA REPORTAGEM LOCAL
Poucas obras são tão conhecidas como "O Grito", realizada
em 1895 pelo norueguês Edvard Munch (1863-1944), tema
do volume do próximo domingo da coleção Folha Grandes
Mestres da Pintura.
Tão famoso quanto a "Monalisa", de Leonardo Da Vinci, "O
Grito" é considerado precursor
do expressionismo, uma dos
movimentos da vanguarda modernista, que preconizava uma
visão subjetiva da realidade, ou
seja, a sua não idealização.
A angústia e o desespero do
personagem retratado repercutem por toda a obra, como se
o cenário participasse da excitação desse manifesto de sofrimento humano, que seria, posteriormente, um dos principais
traços do expressionismo.
Munch estudou em Oslo, na
Noruega, tendo sido influenciado por Manet e Courbet. Entretanto, numa viagem a Paris,
o artista descobre a obra de Van
Gogh, o que irá transformar seu
trabalho.
O expressionismo se desenvolve de fato na Alemanha, e
uma das razões para tanto é a
presença de Munch no país.
Convidado a expor em Berlim,
em 1892, o artista apresenta lá
50 trabalhos de cores gritantes
e temas complexos.
Desde 1890, o artista passou
a trabalhar também com litografias e outras técnicas de impressão, não só para tornar sua
obra mais popular como também para aumentar seus rendimentos mensais.
"O Grito" também se tornou
um dos casos mais recorrentes
de roubo na história da arte. O
primeiro ocorreu em 1994 e o
último em 2004, sendo que o
quadro foi reencontrado apenas no ano passado.
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