São Paulo, sexta-feira, 08 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COPIÃO

Laboratório perde filme de Guel Arraes

SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

Desapareceu há três semanas, quando estava com o laboratório Mega Collor, uma lata com negativos originais (e únicos) de "Lisbela e o Prisioneiro", longa que Guel Arraes está filmando.
O material fazia parte de um conjunto de oito latas com planos-sequência rodados no Recife, locação em que as filmagens já foram concluídas. Para refilmar as cenas, seria necessário, portanto, deslocar toda a equipe novamente para Pernambuco.
A Folha apurou que a refilmagem teria um custo entre R$ 400 mil e R$ 750 mil. O orçamento total do filme é de R$ 5 milhões. Estão em andamento negociações entre a direção do laboratório e a produção do filme para decidir quem, como e quanto salda a fatura.
O Mega diz que o problema ocorreu no transporte dos negativos de São Paulo, onde foram revelados, para o braço da empresa no Rio, que faria sua entrega ao cliente. Neste caso, a falha seria da transportadora.
A produtora Paula Lavigne afirma que não comentará o assunto. "Tudo o que tenho a dizer é que meu cronograma de filmagens está absolutamente em dia e que o filme está ficando lindo."

CÓDIGO DE BARRAS
O decreto que regulamenta a numeração de vídeos e DVDs está disponível para consulta pública até 14 de novembro na página da Casa Civil da Presidência da República (www.presidencia.gov.br/casacivil). Sugestões para direitoautoral@planalto.gov.br.

LULA E O CINEMA 1
Assunção Hernandes, presidente do CBC (Congresso Brasileiro de Cinema), dá como certa para o dia 21, na Firjan, no Rio, reunião oficial da equipe de cultura de Lula com representantes do cinema. Estariam convidadas as 40 entidades de classe abrigadas pelo CBC. "Vamos começar a trabalhar concretamente nessa data."

LULA E O CINEMA 2
Hamilton Pereira, coordenador do programa de cultura do presidente eleito, não confirma o encontro.

CASA NOVA
O Arquivo Nacional contou o recebimento de 24 mil matrizes transferidas da Cinemateca do MAM, no Rio. Aguarda a chegada de mais 6.000 e promete uma viagem-rescaldo para ajudar os últimos indecisos sobre o destino das latas, que ficaram "sem-teto" com a decisão do MAM de fechar seu depósito. Mas o Arquivo Nacional aguarda principalmente a liberação dos R$ 3 milhões prometidos pela prefeitura para a construção de novas instalações que abriguem as matrizes.

CHAPLIN NO BRASIL
Estréia dia 27 de dezembro no Brasil a cópia digital de "O Grande Ditador" (1940), de Charles Chaplin. É o primeiro filme da retrospectiva completa do autor, cujos direitos para o país foram garantidos pela Imovision. A atriz Geraldine Chaplin, filha do cineasta, está convidada a vir para o relançamento.

BONS COMPANHEIROS
O Canal Brasil (de Barretão) promove este mês mostra da filmografia de Gustavo Dahl (presidente da Ancine). O produtor e o cineasta compartem a política cinematográfica há anos, ora do mesmo lado, ora em lados opostos das batalhas.



Texto Anterior: Crítica: Cinderela imigrante acha príncipe
Próximo Texto: DVDs/Lançamentos: Os Outros
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.