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Coleção Folha destaca museu que reúne acervos de Berlim
Volume que aborda a Gemäldegalerie chega às bancas no próximo domingo
DA REPORTAGEM LOCAL
No próximo domingo, a Coleção Folha Grandes Museus
do Mundo aborda uma instituição cujo acervo foi dividido pela Guerra Fria e só reunificado
depois da queda do muro que
dividia a cidade em que ela está:
a Gemäldegalerie, em Berlim.
Com obras-primas da arte
europeia entre os séculos 13 e
18, o museu transferiu todos os
quadros para os porões durante
a Segunda Guerra Mundial.
Posteriormente, devido ao medo dos bombardeios, eles foram
parar no bunker antiaéreo de
Friedrichshaim.
Em março de 1945, com o
avanço das tropas soviéticas,
1.125 obras foram escolhidas
para serem escondidas em uma
mina de sal, na Turíngia. Elas
só começaram a voltar a Berlim
em 1953, ficando abrigadas no
bairro de Dahlem, na parte ocidental da cidade.
Já o Bode-Museum, em Berlim Oriental, ficou com os quadros que haviam sido transferidos para Moscou.
O Muro de Berlim veio abaixo em 1989, mas, até 1997, a
maior parte das obras ainda estava dividida entre os centros
de exposição de Berlim-Dahlem e do Bode-Museum.
Só em 1998, finalmente, foi
inaugurada a nova sede, ao sul
do Tiergarten, e no coração do
Kulturforum. Projetado pelos
arquitetos Heinz Hilmer e
Christoph Sattler, de Munique,
o edifício tem o formato de um
contêiner, permitindo que todos os quadros sejam vistos pela luz natural.
Seu acervo é constituído de
uma seleção primorosa das escolas artísticas europeias, destacando-se a italiana, a flamenga e a alemã. Esta última está
especialmente representada
pelas obras-primas de Albrecht
Dürer (1471-1528), como a
"Virgem do Pintassilgo", de
1506, óleo sobre madeira pintado em Veneza.
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