São Paulo, Quarta-feira, 08 de Dezembro de 1999


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CRÍTICA
Faixas roqueiras se destacam no CD

do enviado a Juiz de Fora


"Onde É Que Está o Meu Rock'n'Roll? -Arnaldo Baptista Novamente Revisitado" parte de um pressuposto mais que bacana: reunir um bando de bandas desconhecidas (no caso, todas de Brasília) para homenagear com música um dos maiores roqueiros que o Brasil conheceu.
É coisa que acontece cada vez menos por aqui: o crédito a artistas em início de carreira. Superbacana. Não tão bacana é a demora -o CD esteve anos à espera de sair, tem banda que até já acabou.
De bônus, oferece canções inéditas de Arnaldo. Bacana. "Tacape" (com Athena), "Senhor Empresário" (Little Quail), "Ah! Garupa" (Célia Porto) e a bela "Imagino" (Pravda) soam maluconas? Sim, mas assim soaram suas canções desde os Mutantes. Eram bacanas, ainda são.
No mais, padece de inconstância. "Ando Meio Desligado" (70), com Bootnafat, "El Justiciero" (71), com Mata Hari, e "Te Amo, Podes Crer" (74), com Animais dos Espelhos, soam caricaturais no uso de modos alheios ao eixo Mutantes/Arnaldo. Em outros momentos (os roqueiros), Arnaldo ressurge ampliado, cheio de pulso. É o que ocorre em "Jesus, Come Back to Earth" (81), com o carnudo Low Dream, em "Sexy Sua" (81), com Nata Violeta, em "The Cowboy" (81), com El Kabong. Nestas corre todo o sangue azul do velho Mutante. (PAS)


Avaliação:   


Disco: Onde É Que Está o Meu Rock'n'Roll? Lançamento: Dabliú Quanto: R$ 20, em média

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