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CRÍTICA
Faixas roqueiras se destacam no CD
do enviado a Juiz de Fora
"Onde É Que
Está o Meu
Rock'n'Roll?
-Arnaldo Baptista Novamente Revisitado"
parte de um pressuposto mais
que bacana: reunir um bando de
bandas desconhecidas (no caso,
todas de Brasília) para homenagear com música um dos maiores
roqueiros que o Brasil conheceu.
É coisa que acontece cada vez
menos por aqui: o crédito a artistas em início de carreira. Superbacana. Não tão bacana é a demora
-o CD esteve anos à espera de
sair, tem banda que até já acabou.
De bônus, oferece canções inéditas de Arnaldo. Bacana. "Tacape" (com Athena), "Senhor Empresário" (Little Quail), "Ah! Garupa" (Célia Porto) e a bela "Imagino" (Pravda) soam maluconas?
Sim, mas assim soaram suas canções desde os Mutantes. Eram bacanas, ainda são.
No mais, padece de inconstância. "Ando Meio Desligado" (70),
com Bootnafat, "El Justiciero"
(71), com Mata Hari, e "Te Amo,
Podes Crer" (74), com Animais
dos Espelhos, soam caricaturais
no uso de modos alheios ao eixo
Mutantes/Arnaldo. Em outros
momentos (os roqueiros), Arnaldo ressurge ampliado, cheio de
pulso. É o que ocorre em "Jesus,
Come Back to Earth" (81), com o
carnudo Low Dream, em "Sexy
Sua" (81), com Nata Violeta, em
"The Cowboy" (81), com El Kabong. Nestas corre todo o sangue
azul do velho Mutante.
(PAS)
Avaliação:
Disco: Onde É Que Está o Meu
Rock'n'Roll?
Lançamento: Dabliú
Quanto: R$ 20, em média
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