São Paulo, sexta-feira, 09 de janeiro de 2004

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MÚSICA

Canal pago GNT leva ao ar programa "60 Minutes" com o cantor

Entrevista de Jackson é exibida hoje

CLÁUDIA CROITOR
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO

Maus-tratos por parte da polícia, uma conspiração para que seu mais novo disco não seja líder nas paradas dos EUA e, de novo, é normal dormir na mesma cama com crianças, mesmo que elas não sejam seus filhos.
As declarações dadas por Michael Jackson, 45, em entrevista ao "60 Minutes" da rede americana CBS -que o canal GNT exibe hoje, às 22h40- só reforçam a polêmica e a imagem de esquisitice que ronda o cantor e que atingiu seu ápice após a veiculação do documentário "Living with Michael Jackson", produzido pela TV britânica.
Acusado novamente de molestar sexualmente um menor, que teria dividido a cama com o astro em suas visitas a "Neverland", rancho onde vive o cantor, na Califórnia, Jackson foi preso em novembro e solto após pagar fiança de US$ 3 milhões.
Na entrevista, pela qual teria recebido US$ 1 milhão, o astro acusa a polícia da Califórnia de tê-lo machucado durante o tempo em que ficou preso na delegacia em Santa Barbara e, ainda, que durante a busca em sua propriedade, os policiais destruíram o quarto onde dormia. "Não quero mais morar lá", diz.
O cantor negou todas as acusações contra ele e voltou a afirmar que considera perfeitamente normal dividir a cama com crianças: "As pessoas pensam em sexo. Eu, quando vejo uma criança, vejo o rosto de Deus".
No final, Michael disse ser alvo de uma conspiração contra sua carreira. "Meu álbum é o número um no mundo todo, menos nos EUA. É uma conspiração." O cantor apresenta defesa na Corte de Santa Maria, na região de Santa Barbara, dia 16.

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