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MÚSICA
Canal pago GNT leva ao ar programa "60 Minutes" com o cantor
Entrevista de Jackson é exibida hoje
CLÁUDIA CROITOR
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO
Maus-tratos por parte da polícia, uma conspiração para que
seu mais novo disco não seja líder nas paradas dos EUA e, de
novo, é normal dormir na mesma cama com crianças, mesmo
que elas não sejam seus filhos.
As declarações dadas por Michael Jackson, 45, em entrevista
ao "60 Minutes" da rede americana CBS -que o canal GNT
exibe hoje, às 22h40- só reforçam a polêmica e a imagem de
esquisitice que ronda o cantor e
que atingiu seu ápice após a veiculação do documentário "Living with Michael Jackson",
produzido pela TV britânica.
Acusado novamente de molestar sexualmente um menor,
que teria dividido a cama com o
astro em suas visitas a "Neverland", rancho onde vive o cantor, na Califórnia, Jackson foi
preso em novembro e solto após
pagar fiança de US$ 3 milhões.
Na entrevista, pela qual teria
recebido US$ 1 milhão, o astro
acusa a polícia da Califórnia de
tê-lo machucado durante o tempo em que ficou preso na delegacia em Santa Barbara e, ainda,
que durante a busca em sua propriedade, os policiais destruíram o quarto onde dormia.
"Não quero mais morar lá", diz.
O cantor negou todas as acusações contra ele e voltou a afirmar que considera perfeitamente normal dividir a cama com
crianças: "As pessoas pensam
em sexo. Eu, quando vejo uma
criança, vejo o rosto de Deus".
No final, Michael disse ser alvo de uma conspiração contra
sua carreira. "Meu álbum é o
número um no mundo todo,
menos nos EUA. É uma conspiração." O cantor apresenta defesa na Corte de Santa Maria, na
região de Santa Barbara, dia 16.
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