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HQs visitam palcos brasileiros com freqüência
DA REPORTAGEM LOCAL
Teatro e histórias em quadrinhos é casamento freqüente nos palcos brasileiros. Em 1990, na mesma Curitiba da Sutil Cia., Edson
Bueno encenou "New York
por Will Eisner", com Joelson Medeiros no elenco
-que também está em"Avenida Dropsie".
Em SP, a Cia. de Teatro em
Quadrinhos (1991-97), com
a diretora Beth Lopes e o
dramaturgo Luiz Cabral,
cumpriu elogiada trajetória,
a começar por "O Cobrador", adaptação do conto de
Rubem Fonseca.
A narrativa fragmentada dos comics também serviu ao encenador Gerald Thomas numa montagem ou outra nos
anos 80 e 90.
Outra companhia
que recentemente mergulhou no universo de
Eisner foi a Armazém.
Paulo Moraes dirigiu o
espetáculo com adaptação de Maurício Arruda
Mendonça. Em 2003, o
Popular do Sesi produziu
"Piratas do Tietê - O Filme", versão para o palco das
tiras que Laerte criou para a
revista "Chiclete com Banana", nos anos 80 (atualmente na Ilustrada).
Laerte e Paulo Rogério Lopes adaptaram as histórias,
sob concepção do grupo La
Mínima e direção de Beth
Lopes -que voltou a experimentar a HQ num palco
dominado por um navio cenográfico, plataforma de piratas, marinheiros e números circenses.
Em "Avenida Dropsie", a
Sutil soma a colaboração de
um iluminador veterano do
teatro paranaense, Beto
Bruel, 54. Ele pertence à
equipe fixa da companhia e
sente-se desafiado ao trabalhar com a dupla Hirsch e
Daniela Thomas. "Tenho só
quatro metros para fazer a
luz no espaço entre o filó e o
edifício do cenário, separados pela avenida", diz Bruel,
afeito ao ímpeto juvenil da
companhia.
(VS)
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