São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2011

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CRÍTICA ROCK

Turbogeist ainda é um bando de garotos presos no barulho

DE SÃO PAULO

Primeiro, a pergunta que é inevitável: a voz parece com a do pai? Sim, o tom é o mesmo, mas a mistura com o sotaque texano da mãe tirou de James Jagger parte do vocal britânico e charmoso do pai. Ainda assim, dá para reconhecer a força da genética.
E é só isso, porque, no palco, a Turbogeist do filho não lembra em momento algum os Stones do pai.
É natural os jovens negarem predileções paternas, mas James foi bem longe do rock e do blues. Sua banda é barulho tosco, punk rápido bem próximo do hardcore californiano primeira geração.
Os grupos Black Flag e Bad Brains podem ser as influências mais fortes, se bem que é difícil discernir muita coisa no som do Turbogeist.
Nas duas faixas que a banda já colocou à venda para download, "Rats" e "Alien Girl", até que a produção "envernizou" o barulho.
Ao vivo, a turma de James ainda está na fase punk em que cada um parece tocar uma música diferente. Os meninos são pura empolgação. É preciso dar tempo a eles.
(THALES DE MENEZES)


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