São Paulo, sexta-feira, 09 de março de 2001

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Final dos 60 é revival do momento

DA ENVIADA A MILÃO

Final dos 60, início dos 70. Esse é o revival do momento, segundo as passarelas italianas. Pode começar a pesquisa: o período forneceu as imagens mais marcantes do outono-inverno 2001/2002 em Milão e certamente vai influenciar todo o mundo -até mesmo Paris.
Algumas pistas vieram já de Nova York, onde nomes como Anna Sui, com sua coleção inspirada na Factory de Andy Warhol, e Marc Jacobs, com sua simplicidade à Jackie Kennedy, lançaram o perfume no ar. Pule Londres, onde os estilistas seguem mais o que lhes dá na telha do que as "tendências", e Milão então confirmou.
Voltaram com os anos 60 as formas propostas pelos estilistas Paco Rabbane, Pierre Cardin e André Courrèges, naquela década, e ícones do período como a modelo Twiggy e a cantora Nico. Está de volta o baby-doll, conforme proposto por Tom Ford na Gucci.
A tal silhueta vitoriana aparece em casacos com ombros levantados e comprimento alongado ou mesmo em jaquetinhas fechadas de cintura levantada, tudo usado com blusas de gola alta, echarpes fazendo jabôs e babados. As botas são os principais acessórios e elas vêm de cano alto, até o joelho, principalmente em marrom e preto, com salto ou sem salto nenhum.
Prada fincou pé nas mary janes, os sapatinhos tipo de boneca, brecholentos, e deverá ser influência de novo.
O romantismo visto sob viés rebelde é um valor levantado nesta temporada. A mulher que consome as grifes italianas é feminina, mas pega a estética andrógina/ masculina do momento para traduzir sua força e personalidade. (EP)



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