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Final dos 60
é revival do momento
DA ENVIADA A MILÃO
Final dos 60, início dos 70.
Esse é o revival do momento, segundo as passarelas italianas. Pode começar a pesquisa: o período forneceu as
imagens mais marcantes do
outono-inverno 2001/2002
em Milão e certamente vai
influenciar todo o mundo
-até mesmo Paris.
Algumas pistas vieram já
de Nova York, onde nomes
como Anna Sui, com sua coleção inspirada na Factory
de Andy Warhol, e Marc Jacobs, com sua simplicidade
à Jackie Kennedy, lançaram
o perfume no ar. Pule Londres, onde os estilistas seguem mais o que lhes dá na
telha do que as "tendências",
e Milão então confirmou.
Voltaram com os anos 60
as formas propostas pelos
estilistas Paco Rabbane,
Pierre Cardin e André Courrèges, naquela década, e ícones do período como a modelo Twiggy e a cantora Nico. Está de volta o baby-doll,
conforme proposto por
Tom Ford na Gucci.
A tal silhueta vitoriana
aparece em casacos com
ombros levantados e comprimento alongado ou mesmo em jaquetinhas fechadas
de cintura levantada, tudo
usado com blusas de gola alta, echarpes fazendo jabôs e
babados. As botas são os
principais acessórios e elas
vêm de cano alto, até o joelho, principalmente em
marrom e preto, com salto
ou sem salto nenhum.
Prada fincou pé nas mary
janes, os sapatinhos tipo de
boneca, brecholentos, e deverá ser influência de novo.
O romantismo visto sob
viés rebelde é um valor levantado nesta temporada. A
mulher que consome as grifes italianas é feminina, mas
pega a estética andrógina/
masculina do momento para traduzir sua força e personalidade.
(EP)
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