|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
COLEÇÃO FOLHA
Abertura de "A Flauta Mágica" está no disco
CD do próximo domingo reforça a celebração dos 250 anos de Mozart
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Juntando-se às celebrações do
250º aniversário de Mozart, a Coleção Folha de Música Clássica
dedica seu volume da semana que
vem ao mestre do classicismo vienense. A Royal Philharmonic Orchestra executa a abertura da ópera "A Flauta Mágica", bem como
as sinfonias de nº 36 e 39.
Filmada por Ingmar Bergman,
"A Flauta Mágica" ("Die Zauberflöte") foi recentemente encenada
no Teatro Municipal, em São Paulo. Membro da maçonaria, Mozart encheu sua ópera de referências à sociedade secreta, desde a
abertura.
A "Sinfonia nº 36" é um testemunho da velocidade de composição de Mozart: foi composta em
apenas quatro dias.
Já a "Sinfonia nº 39" vem de um
período mais intranqüilo da vida
do compositor: o verão de 1788,
no qual, cheio de dificuldades financeiras, ele escreve pedidos de
dinheiro a seu confrade maçom
Puchberg.
Nessa época, em três semanas,
Mozart compõe suas três derradeiras obras sinfônicas. A primeira do trio, a de nº 39, traz como
principal inovação formal a adição de clarinetes, no lugar dos habituais oboés. É certo que Mozart
já havia previsto estes instrumentos em suas sinfonias "Paris" e
"Haffner". Contudo, enquanto
nas obras anteriores os clarinetes
tinham uma função basicamente
de "recheio" orquestral, aqui, como nos concertos para piano K.
482 e K. 488, eles adquirem autonomia e destaque, como líderes
do naipe de madeiras.
Texto Anterior: Nas lojas Próximo Texto: Como o diabo gosta Índice
|