São Paulo, segunda-feira, 09 de setembro de 2002

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BARBARA GANCIA

Até que enfim João Kléber dá uma bola dentro!

Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Sobre meus comentários a respeito do novo estilo de cabelo da Fátima Bernardes, Wanderley Nunes, o cabeleireiro da apresentadora, enviou um gentil e-mail: "Fiquei chateado porque achei que você pegou pesado ao se referir a mim no seu texto. Não acredito ser merecedor de críticas tão duras. Só peço, carinhosamente, que você não questione meu lado profissional, nem meus méritos. O importante é que mais uma vez consegui deixar um cliente feliz".
De fato, ninguém aqui questionou a competência de Nunes, conhecida por meio mundo. Só não gostei do resultado. Mas, se Fátima está feliz e William e os trigêmeos também, viva la pepa e não se toca mais no assunto.
E por falar em gostar ou não, a cada dia que passa percebo que o Marcos Mion fica mais sacado. Não é à toa que o cara abrasileirou o tal do "estaile" -ele tem de sobra e é de longe o cara mais transado da TV tapuia. Dá vontade de ter todas as camisetas do Cavalera que ele usa no programa e até daquelas unhas pintadas tipo "disgusting" a gente acaba achando graça. Ele é uma lufada de ar fresco na juventude padronizada deste país.
Você está sentado, meu docinho de leitor? Então saiba que, na semana passada, o João Kléber conseguiu se redimir em parte por todos os desgostos que nos causa. A reportagem sobre o homem que se apaixonou pela égua foi um daqueles momentos impagáveis, que ficará registrado na memória do telespectador. Dava para notar que não era armação quando o sujeito dizia que queria ficar com a égua e não ia mais voltar para a mulher em Goiás. Pelo brilho nos olhos da bichinha a gente via que era amor sincero.
Diferente do que Vera Fischer nos fez acreditar que sentia pelo desventurado Murilo Rosa. Ô, coitado! Desde que "Caras" foi às bancas com a Vera dizendo que não sabia mais que doença inventar para não sair com ele, Murilo tem tomado tapinhas nas costas de desconhecidos nas ruas. Alô, Vera Fischer! Esse sol todo que você toma para manter o bronze deve estar lhe fritando a moleira. Precisava ter exposto o rapaz ao ridículo?
E a tão esperada entrevista da Gabi com o Giane foi mais sem graça do que exibição de nado sincronizado. É fácil manter o profissionalismo de ambos os lados, entrevistado e entrevistador, quando as perguntas não fedem e nem cheiram. Até parece que, naquela situação, alguém estava interessado em saber o que o Giannechini acha da diferença entre o texto de um ou de outro autor de novela.

E-mail: barbara@uol.com.br

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