UOL


São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES

Buffy, a Caça-Vampiros
Globo, 16h05.
  
(Buffy, the Vampire Slayer). EUA, 92, 98 min. Direção: Frank Rubel Kazui. Com Kristy Swanson, Luke Perry, Donald Sutherland. Buffy, uma típica jovem norte-americana, sabe certo dia, por um estranho (Sutherland) que sua missão na vida é exterminar os vampiros que infestam Los Angeles. Ela vai à luta.

Medidas Extremas
SBT, 22h30.
 
(Extreme Mesures). EUA, 96, 118 min. Direção: Michael Apted. Com Hugh Grant, Gene Hackman. Jovem médico tenta resolver o mistério da morte e, sobretudo, do desaparecimento do corpo de um paciente. Ele descobrirá que um famoso cirurgião tem algo a ver com isso. "Thriller" de erros, a começar por Grant, que aqui se escalou em papel sério. Outros virão.

Amores Possíveis
Globo, 22h50.
 
Brasil, 2000, 98 min. Direção: Sandra Werneck. Com Murilo Benício, Carolina Ferraz. A partir do desencontro de dois namorados, quinze anos antes, o filme desenvolve algumas hipóteses de desdobramento da situação. Comédia romântica. Inédito.

Intercine
Globo, 2h30.

Para a quinta, a emissora leva ao ar quem receber mais telefonemas, entre "Laços de Família" (94, de Chuck Bowman, com Joan van Ark, Daniel Hugh-Kelly) e "Coroa Você Vive, Cara Você Morre" (95, de Tim Matheson, com Corbin Bernsen, Ted McGinley).

O Substituto 2
Globo, 4h10.
 
(The Substitute 2) EUA, 98, 89 min. Direção: Steven Pearl. Com Treat Williams, B.D. Wong. Mercenário se faz passar por professor de escola barra-pesada, a fim de melhor aproximar-se dos assassinos do irmão. Mais um para desmoralizar o ensino público. (IA)

Cohn, poder e canalhice

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Hoje há um filme pequeno e muito interessante, desses que tendem a passar batido sob nossos olhos com a maior facilidade, que é "Cidadão Cohn" (Cinemax, 10h45).
Frank Pierson o dirigiu para TV. Pierson é um roteirista ilustre, um diretor digno, mas não uma estrela. Cohn, aliás, também era um homem assim, da segunda linha: não era o senador McCarthy, mas foi a alma do macartismo, da caça às bruxas, enfim da grande e paranóica perseguição aos comunistas e congêneres entre os anos 40 e 50.
Como iminência parda, homem da sombra, sujeito inteligente, Roy Cohn era o sujeito esperto da história, que sabia até onde vai a ideologia e onde começa a safadeza do poder. Eis aí um belo e discreto filme político.

Texto Anterior: Astrologia - Barbara Abramo
Próximo Texto: José Simão: Buemba! Hasta la vista, Califórnia!
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.